Unifev lança novas graduações como opção de segundo curso

369
Foto: Reprodução

Formação Pedagógica para Graduados e 2ª Licenciatura em Pedagogia serão ofertados com duração de dois semestres; o estudante se torna pedagogo em 1 ano.


A Unifev lançou duas novas graduações para quem deseja fazer um segundo curso: Formação Pedagógica para Graduados e 2ª Licenciatura em Pedagogia. Ambos serão ofertados em dois semestres, e em 1 ano o estudante já se torna pedagogo. Os cursos serão na modalidade presencial e ocorrerão no período noturno.

O coordenador das duas graduações, Prof. Me. Anderson Bençal Indalécio, explicou que o curso de 2ª Licenciatura em Pedagogia é voltado para quem já possui uma licenciatura reconhecida pelo MEC e pretende ampliar seus conhecimentos na área da educação. “Os pedagogos atuam no Ensino Infantil, nos anos iniciais do Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, ou seja, é uma oportunidade para ampliar seus conhecimentos e alçar novos voos”, disse.

Segundo Bençal, o curso de Formação Pedagógica para Graduados da Unifev é voltado para quem já possui diploma (bacharel ou tecnólogo) reconhecido pelo MEC. “Vale ressaltar que nós, pedagogos, também podemos trabalhar em funções de suporte pedagógico, como direção, supervisão e orientação educacional, o que abre um leque de possibilidades dentro da área”, informou.

O principal objetivo da Instituição ao lançar essas duas novas graduações é fomentar a formação de novos professores. Dados divulgados por um estudo feito pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) afirmam que, em quatro anos, o Brasil registrou diminuição no número de docentes, e a tendência é que isso piore.

Das onze áreas de formação específica para lecionar na educação básica, oito tiveram redução de novos professores. Mesmo com um número ainda estável de profissionais (2,19 milhões, de 2014 a 2020), o setor já sofre com déficit de docentes em alguns locais do país.

Para o reitor da Unifev, Prof. Dr. Osvaldo Gastaldon, muitos fatores têm afastado as pessoas da sala de aula, como a violência, a pobreza e a falta de estrutura de muitas escolas no país. “É preciso que, além de salário, o Brasil também avance na valorização da carreira, a fim de melhorar as condições da educação”, afirmou.

“Ser professor é se reinventar, se adaptar às mudanças, evoluir constantemente e compartilhar o melhor de si com cada um que assiste e participa das aulas, impactando positivamente a vida de seus alunos. E é fundamental que essa classe seja sempre valorizada, afinal, só a educação pode transformar o mundo, e o professor é o principal agente da construção e transformação de uma sociedade”, finalizou.