Temperatura mínima, para amanhã (14), deve ser de 16°C e máxima de 32°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.
Esta quinta-feira (13), amanheceu levemente mais fresca e a temperatura atingiu a mínima de 18°C e deve atingir a máxima na casa dos 31°C, em céu com muitas nuvens e umidade variando entre 40% e 80%. O que segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é o nível ideal da umidade do ar para o organismo humano; sendo que deve girar entre 40% e 70%. Quando a taxa cai para 30% é considerada uma situação de alerta e prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes.
Para essa sexta-feira (14), a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a temperatura deve cair para 16°C e durante o dia podendo atingir o máximo de 32°C. A umidade deve variar entre 40% e 70%.
Ainda nesta quinta-feira, a capital paulista teve a madrugada mais fria do ano com os termômetros do Inmet marcando 13,2ºC no Mirante de Santana, que mede a temperatura oficial na cidade de São Paulo. A madrugada mais fria do ano tinha sido registrada no dia 1º de maio quando a temperatura atingiu 13,9ºC.
No sábado (15), a temperatura mínima deve variar entre 20°C e 30°C, já a umidade cai para 30% atingindo nível abaixo do recomendado pela OMS.
No domingo (16), a previsão da temperatura deve atingir mínima de 19°C e máxima de 33°C; já a umidade mínima cai ainda mais, para a casa dos 20%.
O votuporanguense acostumado com o clima de uma cidade que já figurou entre as mais quentes do mundo no verão, percebeu a queda nos termômetros em pleno outono que segue até o dia 21 de junho, quando começará o inverno.
Por que a umidade do ar afeta nosso organismo?
Você pode prever que o clima está ficando seco mesmo sem ser vidente. É que sua garganta ficará irritada, o nariz pode sangrar e se você tiver doenças respiratórias (como rinite e asma) elas vão aparecer, além de dor de cabeça, sensação de areia nos olhos e pele ressecada.
O Ministério da Saúde explica que a baixa umidade do ar afeta diretamente nossa hidratação e dificulta todo o funcionamento do nosso organismo, uma vez que a água é fundamental para “todas as células do organismo, regula nossa temperatura e funcionamento dos órgãos, elimina toxinas, transporta nutrientes e lubrifica as mucosas”.
Resumindo, o corpo fica com menos água para trabalhar e todas as funções que dependem do líquido podem ser afetadas, deixando o organismo mais vulnerável. A baixa umidade do ar resseca nossas vias aéreas e compromete a produção de muco no nariz, por exemplo, o que pode facilitar a entrada de vírus e bactérias e facilitar o contágio de doenças.
“A falta de umidade associada ao frio diminui a função nasal em relação a um dia mais quente e mais úmido. O funcionamento respiratório é afetado e desencadeia sintomas, principalmente em pessoas mais sensíveis, mas nem todos apresentam sintomas”, diz Fausto Nakandakari, otorrino do Hospital Sírio Libanês.
Pois é, aqueles que já têm dificuldades respiratórias são afetados mais rapidamente. “Quem sofre de rinite ou asma, por exemplo, fica pior! O organismo já tem problemas respiratórios e com a baixa umidade do ar aumentam as dificuldades, o nariz e o pulmão não funcionam bem e as doenças se intensificam”, afirma Eduardo Landini Lutaif Dolci, professor de otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo.
Além disso, a baixa umidade favorece a propagação de vírus e bactérias, que sobrevivem melhor nessa condição. Portanto, você precisa ficar alerta com epidemias de gripes e resfriados, além obviamente dos riscos da infecção pela COVID-19.