SP registra menor média de ocupação de leitos de UTI de 2021, com taxa abaixo de 60% 

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Ocupação nos leitos de Terapia Intensiva no Estado é de 59,2%; Mais de 3,64 milhões já se recuperaram no decorrer da pandemia.


O Estado de São Paulo registrou pela primeira vez no ano uma ocupação inferior a 60% nos leitos de Terapia Intensiva dedicados ao atendimento de casos graves da COVID-19.

Nesta quinta-feira (22), a média é de 59,2% nos leitos de UTI, taxa que chegou a ultrapassar 92% na segunda onda da pandemia. No período, este patamar também havia sido superado na Grande São Paulo, que hoje tem ocupação de 54,6%. 

Em Votuporanga, segundo dados divulgados no boletim de quarta-feira (21), o número de novos casos e internações apresentam sinais de queda; sendo que no período, 72 casos positivos foram registrados; 32 pacientes estavam hospitalizados, sendo 8 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).  

O Hospital de Campanha da Prefeitura, unidade criada para desafogar a Santa Casa, que também é referência para dezenas de municípios da região, não registrava pacientes internados. 

A redução dos casos ocorre em números absolutos de pacientes internados. Hoje, são 12.943 hospitalizações, somando 6.195 em enfermaria e 6.748 em leitos de Terapia Intensiva. No auge da segunda onda, ambos os tipos de leito chegaram a ter separadamente mais que o total de hospitalizados atualmente. 

De acordo com o governo de SP, a queda nos índices é reflexo das estratégias de combate à pandemia, sobretudo por meio da vacinação, que já imunizou mais de 72% dos adultos de SP. 

Em toda pandemia, o estado de São Paulo registrou 3.979.102 casos de COVID-19 e 136.466 óbitos. Ao todo, mais de 3.649.393 casos estão recuperados, sendo que 419.143 foram internados e receberam alta hospitalar.