HOMEM BOM É HOMEM MORTO…
Tem um livro que me assustei com o título: “Homem bom é Homem Morto”.
Fui atrás do conteúdo, e não sei se você já entendeu, mas ele diz sobre a morte de nossas vontades, sobre nossas inclinações, e essa é a maior vitória de um homem, morrer para as más inclinações.
Infelizmente o ser humano é mal, um bebê é aquela pureza, mas com um pouquinho de consciência e começa a disputar os brinquedinhos com os irmãos, egoísmo.
A boa notícia é Jesus dizendo que o Espírito Santo vem em nosso socorro, e esse socorro é exatamente o de exercer o domínio sobre nossas inclinações, de inveja, ira, mentira.
Isso se chama santificação, nossa capacidade de sub julgar, de prender e até matar esses impulsos, é dizer a eles: “Aqui quem manda sou eu.”
TROCAR PÃES E TROCAR IDEIAS…
A gente traça muitos planos, temos sonhos, mas qual seria realmente a finalidade da nossa vida?
Os pais diriam criar seus filhos, o estudante diria se formar, o ajudante sonha ser chefe.
Mas se a gente exercesse plenamente o poder de partilhar, principalmente ideias, todos saem ganhando.
Veja se você tem um pão e cruza com alguém com outro pão, vocês trocam os pães, cada um sai com um pão.
Agora imagina se você tem uma ideia, cruza com alguém que também tem uma ideia, vocês trocam essas ideias, os dois saem com duas ideias cada um.
Isso é sensacional, a partilha de ideias faz crescer.
Saber evita erros, e justifica a máxima que diz: “O inteligente aprende com os seus erros, agora o sábio aprende com erros dos outros.”
Então… Bóra ser sábio.
EU NÃO TENHO AMIGOS…
Esses dias me disseram: “Carlinhos, eu não tenho amigos.”
Então fiquei pensando: “Porque pessoas se admitem sem amigos, o que realmente afasta as pessoas?”
Perdemos nossa capacidade de repartir as mágoas, por falta de confiança, pela necessidade de manter aparências.
O constrangimento em externar tristezas, então a gente prefere o choro escondido, que repartir mágoas.
Esse isolamento só piora as coisas, a ponto de não partilharmos nem com Deus.
E veja, que em todas as intervenções de Jesus na vida das pessoas quando ele esteve aqui, foram precedidas por uma exposição de limites: “O cego queria ver, Zaqueu se admitiu pequeno, os apóstolos admitiram que estavam com fome.”
Mas pode ser pior, a relação termina mesmo quando você não partilha nem suas alegrias, aos homens por medo da inveja, e nem a Deus, por pura prepotência sua.
SEU ARREPENDIMENTO JÁ PRODUZIU FRUTO?
Seu arrependimento já produziu algum fruto?
Seguinte, se você se arrependeu, e ainda não viu frutos, não foi por completo.
São Mateus diz isso: “Mostrai os frutos do seu arrependimento.”
Para muita gente depois do arrependimento fica só o remorso, o sentimento de culpa, quando na verdade devem surgir frutos, e serem colhidos por você e por quem convive com você.
Gente, arrepender-se é uma decisão interior, mas que precisa se manifestar na vida exterior, São João diz: “A declaração do arrependimento não é suficiente, suas obras é que o tornarão verdadeiro ou não.”
E o que é fruto? Aquilo que você e os outros podem se alimentar, Jesus diante da figueira não se importou com as folhas, mas procurou se havia frutos nela.
Se pergunte: “Meu arrependimento já gerou frutos, ou está somente aparência?”
NÃO DEIXE A TRISTEZA VIRAR INFELICIDADE.
Existe uma grande diferença entre estar triste e ser infeliz.
Passamos por momentos de tristezas, de indignação.
Ora você se depara com as injustiças e não se tem uma empatia, você está com uma frieza doentia, se perde alguém da família, o emprego, é uma tristeza justificada.
Percebe que triste a gente pode estar, agora ser infeliz por causa de momentos tristes não.
Quero te lembrar de uma afirmação de São Paulo, que diz: “Em tudo dai graça.”
E tudo é tudo.
Normalmente a gente espera passar anos, para dizer: “Nossa se eu não tivesse passado por aquilo que eu passei, não seria quem eu sou hoje.”
Então comece a agradecer hoje, esse tudo que é responsável pelo que você irá se tornar, mesmo que nesse tudo, exista coisas que você ainda não entenda.
Por Carlinhos Marques
Presidente Fundador da Comunidade Terapêutica Novo Sinai, que acolhe dependentes químicos desde 2005 de forma voluntária e gratuita, idealizador do projeto “Sobriedade Já”
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