DEUS NÃO TEM PLANO B
O bom senso diz que nós devemos sempre ter um plano B, se não deu certo, tem ali uma alternativa, uma carta na manga.
Mas e em relação aos planos de Deus para nós, será que Ele tem também um plano B?
Não! O plano de Deus para nós é único, planejado, pensado, desde o seio da nossa mãe, como diz o profeta.
Nos planos de Deus não existe o acaso, destino, sorte, coincidência, tudo tem sua razão, mesmo que a gente não entenda de momento. Então quando a pressa, o medo a insegurança chegar, afogue tudo isso com a fé.
Deus não demora, somos nós é que demoramos a perceber o plano DEle, e criamos nossos planos B, C, D, um abecedário, e acabamos por atrapalhar, sem deixar acontecer o melhor dos planos, o de Deus na nossa vida.
A CARNE ESTÁ É FORTE
Olha aí uma frase de escape nossa: “Ah, a carne é fraca.”
Será?
Sinceramente, estou chegando à conclusão de que a carne é forte, aliás muito forte, isso sim.
Cada vez mais a gente vê a carne, saindo vencedora nos embates com o que não é carne, com o caráter, com as vontades desnecessárias.
Carne e espírito vão viver constantemente em guerra, São Paulo já alertou sobre isso: “Não faço o bem que quero, e faço o mal que não quero”.
Mas se chegamos à conclusão de que a carne anda vencendo mais batalhas nessa guerra, logo ela anda bem mais forte. Aí é hora de ver se não estamos alimentando demais a carne, e deixando o espírito “passar fome”.
Olha, quando o seu instinto, sua falta de fé insistir em te convencer que a carne é fraca, concorde, e faça o possível para mantê-la fraca mesmo, deixá-la perder sempre, enquanto isso alimente seu espírito, até que sua carne morra de fome, e prevaleça a vontade que vem do alto.
QUE LADO VOCÊ ESTA DA CRUZ?
De que lado da cruz você está?
Veja, na cena da crucificação, Jesus está entre dois ladrões, certo?
Vamos imaginar que esses dois homens representem toda a humanidade, todos que de alguma forma erraram, erram, e estão sujeitos a uma pena, logo, todos iguais, como os dois ladrões, que até então estavam em situações iguais, mas a coisa começa a mudar, quando um deles admite o erro, se admite pecador, pede perdão, e Jesus de cara responde que: “Hoje mesmo estariam juntos no paraíso.”
Pois é, somos todos iguais, erramos e estamos sujeitos a pena, mas também temos ainda tempo para reconhecer, pedir perdão, e se arrepender.
Então de que lado da cruz você está?
Está entre os que admitem o erro, se arrependem, ou daqueles que além de não admitir, não se arrependem, e ainda zombam dos que estão do outro lado?
AMAR, A PENA, QUE VALE A PENA
Você já deve ter dito, e ouvido: “Ah isso vale a pena hein?”
Mas que pena? Não é pena de dó, nem muito menos a pena de uma galinha né?
É a pena da dor mesmo, do sacrifício, da renúncia, e até do sofrimento.
Quando você diz: “Vale a pena!” Você está convicto de que pelo resultado, vale o sofrimento, ou seja, vale a pena.
Então vale a noite sem dormir estudando para se passar num concurso, vale a pena do cansaço na academia para ter saúde, vale a pena até a dor no dedo para se aprender tocar violão, por exemplo.
Acontece que, a maioria não quer pagar a pena para viver bem, quer as vantagens, mas o preço pouca gente encara, e viver por si só, impõe muitas penas, entre elas amar o próximo, que é uma pena, mas que sim, vale a pena.
FAZER OU RECLAMAR DO QUE É FEITO.
Eu acho que a gente deveria parar um pouco de dizer o que tem que ser feito, e começar a dizer como tem que ser feito, o que tem que ser feito.
O mundo está cheio de especialista em tudo né?
Numa rodinha se falando sobre política por exemplo, todo mundo sabe o que se precisa se fazer, todo mundo sabe como o time deveria ter jogado para ganhar a partida, mas e daí?
É como se a gente decidisse por exemplo, em fazer uma festa de aniversário, todo mundo sabe, concorda que precisa se fazer um bolo, mas ninguém passa a receita, aliás, muitos tem a receita, mas não é suficiente, tem é que se fazer o bolo né?
Resumindo, está cheio de gente dizendo que precisa fazer, alguns até dizendo como se deve fazer, mas pouca gente fazendo, e o pior, quase todo mundo reclamando do que é feito.
Por Carlinhos Marques
Presidente Fundador do INSTITUTO NOVO SINAI, que acolhe dependentes químicos desde 2005 de forma voluntária e gratuita, idealizador do projeto “Sobriedade Já”
Informações
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