Setembro: Mês do Alzheimer – Previna-se sem remédios!

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Nicette Bruno e Beth Goulart – embaixadoras da Supera - destacam que afeto e inclusão da pessoa no dia a dia são essenciais para melhorar a qualidade de vida. As atrizes conviveram com três pessoas na família que tiveram Alzheimer ou sintomas da doença

Rede de escolas do Método SUPERA apoia campanha de conscientização do Mês do Alzheimer e salienta a importância da ginástica para o cérebro como fator de prevenção

Dia 21 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer. O Método SUPERA, enquanto maior rede de escolas de ginástica para o cérebro da América Latina, apoia a causa e busca disseminar informações acerca da importância dos exercícios cognitivos como fator de proteção e prevenção dos primeiros sintomas de doenças neurodegenerativas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas possuam algum tipo de demência no mundo. Dentre esses casos, 70% são causados pela doença de Alzheimer. No Brasil, o número tende a triplicar até 2050 e estima-se que os casos devem chegar a 152 milhões em toda a população mundial.

O Alzheimer é o tipo mais comum de demência e caracteriza-se pela perda ou redução progressiva das principais capacidades cognitivas, como atenção, memória, percepção, raciocínio e linguagem.

Mesmo com os avanços da Medicina e as constantes pesquisas acerca do assunto, a doença de Alzheimer ainda não possui uma cura. Porém, com a prática de exercícios cognitivos, é possível postergar o aparecimento dos sintomas.

A ginástica para o cérebro consiste em tirar o cérebro da zona de conforto, com atividades novas, variadas e com grau de desafio crescente, fundamentadas no conceito da neuroplasticidade – já comprovado pela neurociência – ou seja, a capacidade do cérebro de desenvolver de acordo com estímulos.

Com isso, os praticantes aumentam a reserva cognitiva, ou seja, a resiliência do cérebro em apresentar melhores condições de se proteger, de tolerar ou lidar melhor com as alterações cerebrais.

“Do ponto de vista da saúde, a melhor maneira de prevenir os sintomas do declínio cognitivo é melhorar o desempenho de forma sustentada. Melhor desempenho atrasará o declínio e, consequentemente, atrasará o início dos sintomas. Então, podemos dizer que uma a ginástica cerebral funciona quando melhora o desempenho cognitivo de forma sustentada e pode por funcionar como uma ‘neuroproteção’, contribuindo para a melhora da qualidade de vida”, explica Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA.

No Brasil, as mais de 400 escolas de ginástica para o cérebro da marca oferecem uma aula gratuita (presencial ou online, dependendo da localidade) para quem quiser conhecer mais sobre como funciona a prática. Durante a experiência, é possível tirar dúvidas.

A metodologia é composta por ferramentas como o ábaco – calculadora oriental-, jogos online e de tabuleiro, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo e neuróbicas, atividades cotidianas realizadas de forma a tirar o cérebro da zona de conforto.

Com isso, alunos estimulam habilidades cognitivas e socioemocionais, como memória, atenção, raciocínio lógico, criatividade, capacidade de criar estratégias e outras.

“Ao estimular o cérebro, o fluxo sanguíneo aumenta, há um crescimento na produção de proteínas da aprendizagem e da rede neural. Ocorre ainda um processo chamado neurogênese, ou seja, o nascimento de novos neurônios, deixando o cérebro mais resistente ao desenvolvimento de doenças neurológicas”, explica a pesquisadora Thaís Bento Lima, Gerontóloga da USP e consultora do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

Esse foi o caso da aluna Maria Santana, de 71 anos, que é aluna do SUPERA Londrina (PR). Ela buscou pelo curso por possuir casos de Alzheimer em sua família.

“Sentia necessidade de exercitar o cérebro. Desde o início do curso, percebi melhorias na minha capacidade de memorização, na concentração, na autoestima e até mesmo na vida social, pois conheço novas pessoas e faço amigos. Hoje consigo lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicas, entre outras tarefas”, conta Maria, animada.

A prática melhora ainda a autoestima e é responsável por amenizar sintomas de ansiedade e estresse, podendo evitar outras doenças, como a depressão.

 

 

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