Alimentação pode ajudar no controle da saúde mental.
Por Roberta Lara
A Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, desde 2014, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, organiza a campanha do Setembro Amarelo. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o mês e ano!
A nutrição na saúde mental!
A alimentação apresenta um papel no controle da saúde mental, tanto para acelerar o processo de desenvolvimento de depressão, tanto como forma preventiva. Estudos mostram que mulheres que tem uma dieta com maior composição de alimentos inflamatórios, como bebidas açucaradas, refrigerantes, grãos refinados, carne vermelha e gordura trans, além de pobres em alimentos anti-inflamatórios, como frutas, legumes, azeite de oliva e verduras e vegetais verdes e amarelos têm um risco maior de desencadear transtornos depressivos.
Um dos sintomas mais comuns em quadros de depressão é a fadiga. Uma alimentação equilibrada, nesse sentido proporciona uma série de benefícios que combatem o desânimo e a perda de energia. O destaque é para os alimentos ricos em triptofano, aminoácido precursor da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer momentâneo. Dos alimentos, incluem o cacau, a banana, o leite integral e a aveia em flocos alguns exemplos de fontes de triptofano.
Outro aspecto positivo de se manter uma alimentação saudável é a saúde da microbiota intestinal, composta por bactérias que regulam as funções do intestino e o humor. Cerca de 50% ou mais da serotonina é produzida na mucosa intestinal. O consumo regular de fibras por meio de cereais integrais, legumes, frutas e verduras é indicado no cardápio com esse objetivo. Além disso, o uso de probióticos pra regular os microganismos intestinais é recomendado.
Cuide da sua saúde mental e valorize a vida!
*Roberta Lara é nutricionista e colaboradora da página sobre nutrição “5 minutos de
nutrição”. (G1)