Serviço de ajuda psicológica é oferecido a professores e alunos da rede municipal de ensino para enfrentarem a pandemia

590

Projeto é parceria entre Secretarias da Educação e Saúde; atendimento é feito por psicólogas.


Após mais de um ano de pandemia, as consequências causadas pelo novo Coronavírus, direta e indiretamente, vêm afetando também profissionais da educação. Por isso, a Prefeitura de Votuporanga, como forma de prevenção, acolhimento e bem estar dos professores e alunos da rede municipal de ensino, por meio de uma parceria entre as Secretarias da Educação e da Saúde e baseado no Programa Saúde na Escola, vem oferecendo serviço de ajuda psicológica com intuito de acolher e reduzir a ansiedade e o medo desses profissionais na retomada das aulas e auxiliar os alunos no enfrentamento ao isolamento social.

Visando auxiliar professores e alunos, o projeto iniciado em maio e com previsão de duração de dez meses, será realizado em dois momentos diferentes e contará com apoio de psicólogas. No primeiro momento, por chamadas de vídeo ou áudio, serão atendidos remotamente professores que já haviam manifestado interesse em participar e, no segundo semestre, será a vez dos alunos, também virtualmente, mas caso as aulas retornem, a terapia será presencial em pequenos grupos respeitando o distanciamento social.

“Desde que surgiu, no ano passado, a pandemia nos atingiu de alguma forma e com os professores não foi diferente. No começo vivíamos sob dúvidas e incertezas de como seria o desenvolvimento escolar até que foram suspensas as aulas presenciais e, mais de um ano depois, muitos professores se sentem desamparados por não ter mais aquela rotina alegre e movimentada de antes, o que acabou desencadeando alguns sintomas como baixa autoestima, medos, tristeza, insônia e até mesmo início de depressão e infelizmente também aconteceu com as crianças e adolescentes. Por isso que estamos oferecendo essa ajuda psicológica, para enfrentar tudo isso, ajudar a vencer esses medos e se sentir preparado para quando tudo voltar ao normal”, explica Emilene Oliveira Ferreira Gimenez, coordenadora do projeto.