Secretaria de Saúde de Votuporanga investiga dois casos de varíola dos macacos

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Foto: Reprodução

Os dois moradores estão em isolamento domiciliar e sem sintomas graves. Município já descartou outros três casos.


Por Jorge Honorio

Votuporanga/SP confirmou, na tarde desta sexta-feira (16.set), que investiga por meio da Secretaria Municipal da Saúde dois casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox).

Ao Diário, a pasta informou em nota que “aguarda resultado de dois exames, sendo os dois do sexo masculino, um de 22 anos e outro de 31 anos. Ambos estão em isolamento domiciliar e sem sintomas graves.”

A Secretaria explicou ainda que outros três casos notificados como suspeitos tiveram resultados dos exames negativos e que, portanto, Votuporanga não possui, até o momento, nenhum caso confirmado da doença. 

O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola, e o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas, principalmente por meio do contato íntimo. 

Como se prevenir 

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; 
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença; 
  • Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel; 
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; 
  • Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes. 

Principais sintomas 

  • Aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus; 
  • Caroço no pescoço, axila e virilhas; 
  • Febre; 
  • Dor de cabeça; 
  • Calafrios; 
  • Cansaço; 
  • Dores musculares. 

Como ocorre a transmissão 

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas; 
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais; 
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis; 
  • Da mãe para o feto através da placenta; 
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele; 
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.