Secretaria da Saúde promove Semana Estadual de Combate à Leishmaniose em Votuporanga 

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Foto: Reprodução

Palestras serão promovidas em todas as escolas municipais visando informar sobre o combate à doença; durante todo o ano, agentes de saúde também realizam visitas domiciliares.


A Prefeitura de Votuporanga, por meio da Vigilância Ambiental, promove até a próxima sexta-feira (12.ago), ações que integram a “Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral”. Palestras serão promovidas em todas as escolas municipais visando informar sobre o combate à doença, que é considerada grave e, se não tratada corretamente, pode levar a óbito. No entanto, os cuidados e as informações são realizados durante todo o ano, por meio de visitas domiciliares dos Agentes de Combate às Endemias.

De acordo com dados da Vigilância Ambiental, neste ano, até o momento, foram coletadas 1.170 amostras de sangue canina das quais, 101 resultaram positivas para a doença; 1.033, negativas; e 36 aguardando resultado. Em humanos, esse ano, foi registrada a doença em um homem de 60 anos e um outro caso está em investigação.

A doença acomete, principalmente os cães, mas também atinge humanos, sendo crianças e idosos as principais vítimas. Nos humanos, os principais sintomas são febre irregular de longa duração por mais de sete dias, falta de apetite, emagrecimento e fraqueza, além de inchaço da barriga, por causa do aumento do fígado e do baço. Nos cães, os sinais se manifestam causando queda de pelos, emagrecimento, apatia, crescimento exacerbado das unhas e também feridas na ponta das orelhas e focinho. 

O Município tem o dever de investigar os casos suspeitos de leishmaniose visceral humana e garantir o diagnóstico e tratamento adequado. Por isso, é necessário permitir o acesso dos agentes de saúde em domicílios para exames dos cães e recolhimento dos que estiverem doentes. “Ações como essa são muito importantes para a prevenção e proliferação da doença, mas durante o ano todo, a Vigilância Ambiental realiza visita domiciliar e também a coleta de sangue dos animais, que é enviado para o Instituto Adolfo Lutz em São José do Rio Preto, referência nacional para diagnóstico da doença”, ressalta a secretária da Saúde, Ivonete Félix. 

Prevenção 

A transmissão da doença acontece quando a fêmea do mosquito, conhecido como palha ou birigui, pica o cão infectado e, posteriormente, outro cão ou pessoa. Como forma de combate, é recomendado que a casa e o quintal devam estar sempre limpos, livres de matéria orgânica, que são resíduos vegetais, animais e húmus; recolher constantemente folhas de árvores, frutos caídos, fezes de animais e restos de madeira, pois esses materiais em decomposição favorecem a proliferação do mosquito palha; podar galhos de árvores para permitir entrada de sol e evitar umidade no solo; capinar o mato rasteiro e aparar a grama; embalar o lixo corretamente e destinar à coleta; e evitar que os cães fiquem soltos nas ruas, além de mantê-los com coleira repelente. 

Para mais informações sobre a doença, notificar casos suspeitos ou solicitar exames, o telefone é o (17) 3406-3181, 3406-3175 ou 0800-770 9786.