Searvo realiza workshop sobre engenharia e tecnologia da Marinha do Brasil

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Presidente da Searvo, Gabriel Gomes Bifaroni, acompanhado pelo Capitão de Fragata, Luiz Gonzaga de Freitas Neto – Foto: Reprodução

Encontro que ocorreu no campus do IFSP, em Votuporanga/SP, contou com palestra ministrada pelo Capitão de Fragata, Luiz Gonzaga de Freitas Neto; maquete do submarino e réplica de reator nuclear.


A Searvo (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região de Votuporanga) realizou na noite da sexta-feira (7.out), no campus do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), na zona norte de Votuporanga/SP, um workshop com o tema Engenharia e Tecnologia das Forças Armadas.

O evento que reuniu dezenas de estudantes e profissionais de engenharia contou com palestra sobre o projeto ARAMAR da Marinha do Brasil, ministrada pelo Capitão de Fragata, Luiz Gonzaga de Freitas Neto, e ilustrada pela maquete do submarino e réplica do reator nuclear.

Para abrir o encontro, André Grissi, chefe de equipe da UGI (Unidade de Gestão de Inspetoria) de São José do Rio Preto/SP, falou sobre as funções do CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) e esclareceu dúvidas dos presentes.

Maquete de submarino – Foto: Reprodução

O presidente da Searvo, Gabriel Gomes Bifaroni, comentou a realização do encontro com um tema, considerado, complexo: “É muito importante trazer assuntos diferentes que fogem do cotidiano para nossa região, tendo em vista que é um assunto da engenharia, um submarino movido a energia nuclear. Assunto que na maioria das vezes fica destinado ao litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, e a gente trouxe para o interior para podermos divulgar essas informações.

Réplica de reator nuclear – Foto: Reprodução

O Capitão de Fragata, Gonzaga, responsável por disseminar conhecimento sobre o tema da noite, pontuou: “A intenção hoje é passar o programa nuclear da Marinha. Como a Marinha desenvolve o ciclo do combustível e também, como se pretende obter o submarino com propulsão nuclear para o Brasil. Isso desenvolve, nos alunos e engenheiros, uma perspectiva de querer fazer parte do programa”, explicou e continuou: “A Marinha tende a desenvolver tecnologia para o país, com isso, e gerar emprego e renda, além de ter um poder naval mais incrementado.”