Em uma entrevista coletiva, o advogado Ricardo Franco de Almeida, que defende o preso Gilmar Gimenes, alegou que a prisão temporária estaria baseada apenas em indícios.
Varias pessoas foram presas e outras indiciadas em uma operação realizada pela Polícia Civil com base em denúncias de fraudes e crimes de improbidade administrativa na Santa Casa de Fernandópolis desde 2014.
Um inquérito policial foi aberto pela Delegacia Seccional da cidade após uma denúncia formulada pelo vereador e advogado Murilo Jacob, com base em documentos obtidos por colaboradores.
Os presos ainda devem responder por influência política e outros crimes que ainda não foram divulgados pelas autoridades.
Os mandados foram expedidos pelo juiz Vinicius Castrequini, titular da 2º Vara Criminal de Fernandópolis, após analisar o inquérito com mais de 600 páginas. Os envolvidos também terão seus bens sequestrados que serão usados para reparar os danos causados ao Hospital.
A operação conhecida como “abertura da Caixa Preta da Santa Casa” e investigou os ex-provedores e funcionários da Santa Casa.
Os policiais efetuaram prisões em Andradina, sede da OS que administrava a Santa Casa de Fernandópolis e cumpriram mandados em algumas residências em Fernandópolis com possíveis prisões.
Entre os presos: um ex-deputado, secretário municipal, ex-presidente da Associação de Amigos e empresário
Polícia ainda procura 14 envolvidos em irregularidades na Santa Casa
Ao menos quatro pessoas foram presas pela Polícia Civil de Fernandópolis em decorrência de operação que investiga possíveis irregularidades na Santa Casa de Fernandópolis, desencadeada na manhã desta segunda-feira, 17. São eles:- o atual secretário municipal de Fernandópolis, titular da pasta de Recursos Humanos Antônio Luiz Aiêlo, que já ocupou funções diretivas, além de no atual governo André Pessuto, nos de Luiz Vilar e de Rui Okuma; – o ex-deputado estadual Gilmar Gimenes, que por anos foi assessor do atual secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Julio Semeghini, ex-presidente da Prodesp e nome cotado para disputar a Prefeitura de Fernandópolis em outubro; – o empresário Edilberto Sartin, empresário ligado ao ramo de alimentos; ex-provedor da Santa Casa de Fernandópolis, tendo assumido-a em janeiro de 2017, que a herdou com os R$ 29 milhões e entregou com R$ 40 milhões; além de João Tarlau, contador aposentado da Prefeitura de Ouroeste, conselheiro do hospital e ex-presidente da AMMFER, a Associação dos Amigos do Município de Fernandópolis. Ainda não se tem a confirmação se suas prisões são preventivas ou temporárias.
MAIS ENVOLVIDOS
No total são 14 acusados envolvidos, tendo sido confirmadas outras detenções em cidades da região.Em Araçatuba foram presos o advogado M. A. da S. e o empresário F. S.
O ex-provedor Fernando Zanqui não foi encontrado e Fábio Óbice, um dos diretores da OSS Santa Casa de Andradina foi detido.
Nesse momento a Polícia Civil está no AME e no Lucy Montoro de Fernandópolis atrás de novas informações.
Além de Fernandópolis e Andradina, a polícia cumpre mandados em Votuporanga, Jales, e Araçatuba.