Santa Casa apresenta política de cuidados paliativos

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Foto: Divulgação

Encontro reuniu profissionais da área, realizado nesta terça-feira (4), no Centro de Convenções.


A Santa Casa de Votuporanga avançou ainda mais em sua assistência hospitalar. A Instituição implementou política de cuidados paliativos, objetivando melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras de doenças crônicas e de seus familiares.

A política foi apresentada durante o 1º Encontro de Cuidados Paliativos, realizado nesta terça-feira (4.out), no Centro de Convenções. O evento reuniu diversos profissionais da área, além de estudantes de Medicina.

A médica responsável pela gestão de cuidados do Hospital, Dra. Lara Galvani Greghi, discursou na abertura do evento. “Me sinto lisonjeada com a nova proposta da política de cuidados paliativos. É uma iniciativa necessária para discutirmos a assistência voltada ao cuidado centrado no paciente”, afirmou.

O encontro contou com a parceria do Senac. Geisa Raquel Guerra, técnica de Desenvolvimento Profissional da unidade, destacou a relevância do tema. “Essa parceria entre o Senac e a Santa Casa é muito importante. Eventos como este são  imprescindíveis para a evolução dos cuidados em saúde”, disse.

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O membro fundador da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e docente de pós-graduação em Cuidados Paliativos pela PUC-PR, Dr. Luis Fernando Rodrigues, elogiou a Santa Casa por discutir sobre o tema. “É raro ainda nos dias de hoje um município do Brasil no porte de Votuporanga pensar sobre o assunto. É um avanço, são os cuidados paliativos atingindo a pessoa onde ela precisa ser assistida”, enfatizou.

Já a médica Dra. Paula Pereira de Godoy Capeletto ministrou o tema “Conceitos fundamentais em Cuidados paliativos”. “São conceitos que incluem obrigações éticas quanto a terminalidade do paciente”, disse.

A médica oncologista da Santa Casa, Dra. Julia de Oliveira Cordeiro, apresentou a política. Ela destacou que toda a equipe, incluindo corpo clínico, está comprometida em acolher não somente o paciente quanto à família. “Envolvemos toda a equipe porque acreditamos que o atendimento deve ser multidisciplinar. Trabalhamos querendo ouvir as necessidades dos assistidos, suas dúvidas, para que se sintam seguros para o tratamento e possamos atingir nossos objetivos”, finalizou.