Proibição de celular em escolas é aprovada na Alesp 

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Proibição de celular em escolas é aprovada na Alesp - Foto: Rodrigo Romeo/Reprodução

Texto agora segue para sanção ou veto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). São Paulo pode ser tornar o primeiro Estado a adotar tal medida não apenas em horário de aulas nas escolas públicas e privadas.


Os deputados paulistas aprovaram, por unanimidade, a proibição do uso de celulares por crianças e adolescentes em escolas públicas e privadas no Estado de São Paulo.

O projeto de lei foi analisado nesta terça-feira (12.nov) no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A votação foi simbólica.

Agora, o texto vai para apreciação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que pode sancioná-lo ou vetá-lo.

Apoio 

Apresentado inicialmente pela deputada federal Marina Helou (Rede), o projeto de lei 293/2024 recebeu, posteriormente, a coautoria de mais 40 parlamentares. Tanto deputados aliados ao governo Tarcísio quanto da oposição apoiaram o projeto. 

Em razão desse cenário, a expectativa é que o projeto seja sancionado pelo governador Tarcísio tão logo chegue a ele. 

Além de celulares 

Pelo projeto, haveria restrição não só a celulares, mas igualmente a “quaisquer equipamentos que possuam acesso à internet”, como tablets e relógios inteligentes (smartwatches). 

Estudantes que levarem celulares e outros equipamentos proibidos para as escolas teriam que “deixá-los armazenados, de forma segura, sem a possibilidade de acessá-los durante o período das aulas”. 

Seria admitido o uso de celulares nas escolas apenas quando houvesse “necessidade pedagógica” e para estudantes com deficiência “que requerem auxílios tecnológicos específicos para participação efetiva nas atividades escolares”. 

O projeto mexe com uma lei de 2007, ampliando a proibição para o uso de celulares em escolas para além do horário de aula. O projeto também visa proibir o uso destes aparelhos em escolas das redes públicas e privada. 

Se a proposição virar lei – o que depende da sanção de Tarcísio -, São Paulo se tornará o primeiro estado a adotar tal medida não apenas em horário de aula.

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