Professora tenta separar briga entre alunas e acaba agredida com puxões de cabelo em Fernandópolis 

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Professora tenta separar briga entre alunas e acaba agredida com puxões de cabelo em Fernandópolis — Foto: Patrick Lima/TV TEM

Caso ocorreu na Escola Estadual Joaquim Antônio Pereira, na noite de terça-feira (10). Segundo professora, aluna contou que não percebeu que era ela quem estava à frente e pediu desculpas.


Uma professora tentou separar uma briga entre duas alunas e acabou agredida com puxões de cabelo na Escola Estadual Joaquim Antônio Pereira, na noite de terça-feira (10.jun), em Fernandópolis/SP. 

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse que repudia qualquer tipo de violência, seja dentro ou fora do ambiente escolar, e lamenta o caso. As alunas envolvidas estão acompanhando as aulas de forma remota ao longo desta semana. Após o retorno, a pasta disse que um psicólogo do programa Psicólogos nas Escolas estará disponível. 

Segundo apurado, a professora informou à polícia que é responsável pelo uso de equipamentos tecnológicos na escola. Durante a entrega de computadores, duas estudantes se desentenderam e começaram a discussão. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento da briga. 

À TV TEM, a professora Mara Célia Anselmo Cassiano disse que a estudante contou que não percebeu que ela estava à frente, no meio da confusão, e acabou a agredindo puxões de cabelo. A docente também disse que a aluna pediu desculpas. 

“O cabelo dela caiu no rosto e ela alcançou a primeira pessoa que ela viu, que fui eu. E ela me puxou pelo cabelo, o pessoal tentou apartar e quando ela percebeu que era eu, ela ficou sem graça, pediu desculpas e chorou bastante. A sensação é de impotência, é uma dor estranha, que não dá para explicar”, comentou a professora. 

Apesar dos ferimentos, a professora contou que não pediu licença das aulas e não precisou de atendimento médico. Na manhã desta quarta-feira (11), ela fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). 

“Eu espero que a educação seja um ambiente para educar, para transformar, e não que as pessoas levem problemas de fora para dentro da escola e atrapalhem a educação, porque nós que estamos lá dentro estamos com a melhor das intenções”, lamenta a professora. 

A ocorrência foi registrada como lesão corporal dolosa. 

*Com informações do g1