O senador Carlos Viana (Podemos-MG) destacou que ficou evidente o elo entre entidades que movimentaram mais de “R$ 500 milhões em apenas dois anos enquanto a CGU e o Ministério da Previdência ficaram em silêncio”.
O presidente da CPMI (comissão parlamentar mista de inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), senador Carlos Viana (Podemos-MG), se emocionou ao falar sobre escândalo que atinge aposentados e pensionistas.
Ele destacou ainda que ficou evidente o elo entre entidades que movimentaram mais de “R$ 500 milhões de reais em apenas dois anos enquanto a CGU e o Ministério da Previdência ficaram em silêncio”.
“É por isso que essa CPMI existe. Para romper esse silêncio, para mostrar o que fizeram com o dinheiro de quem construiu esse país com as próprias mãos. Faço tudo isso na lembrança do meu pai, motorista de caminhão, da minha mãe e dos meus avós”, afirmou.
Viana ainda afirmou que “cada desconto legal é uma ferida, cada fraude é uma traição, cada silêncio é um tempo na cara do povo”. “O que mais me revolta é ver o contraste, enquanto uns moram em mansões, outros contam moedas para pagar o remédio no final do mês”, disse emocionado.
A CPMI do INSS tomou, nesta quinta-feira (16), o depoimento de Cícero Marcelino de Souza Santos, apontado como assessor do presidente da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Família).
