Prefeitura prorroga contrato para conserto de ares-condicionados por R$ 1,8 milhão 

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Prefeitura de Votuporanga anuncia força-tarefa para resolver crise dos ar-condicionado - Foto: Arquivo/Diário de Votuporanga

No ano passado, no auge da crise, a Prefeitura de Votuporanga anunciou uma força-tarefa e um contrato de R$ 1,7 milhão para manutenção dos aparelhos em escolas; o montante não foi totalmente utilizado e a conclusão do trabalho, que era prevista para maio, não foi concluída.


Jorge Honorio
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A Prefeitura de Votuporanga/SP anunciou, no último dia 2 de outubro, a prorrogação do contrato com uma empresa sediada em Araçatuba/SP, encarregada de prestar serviços de higienização e limpeza (manutenção preventiva), manutenção corretiva, retirada, remanejamento e kit’s de instalação de aparelhos de ar-condicionado, durante o período de 12 meses, ou seja, contrato estende o vínculo de 03 de outubro de 2025 a 03 de outubro de 2026.

Em fevereiro do ano passado, durante o auge da crise dos ares-condicionados em escolas municipais de Votuporanga, a Prefeitura anunciou uma força-tarefa que, ao custo aproximado de R$ 1,7 milhão, faria a limpeza, consertos e manutenção preventiva de cerca de 490 aparelhos de ar-condicionado distribuídos em 32 escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental. A rede é responsável por atender aproximadamente 8 mil alunos.

O problema se tornou assunto amplamente discutido nas redes sociais e na Câmara Municipal, sendo inclusive motivo de protesto na Casa de Leis.

Conforme noticiado pelo Diárioa previsão para operacionalização total dos equipamentos de ar-condicionado na Educação, segundo o cronograma divulgado na Câmara Municipal, era até o final de maio de 2025. Entretanto, de acordo com o apurado, o valor de R$ 1,7 milhão não foi completamente utilizado, assim como o problema que se arrasta.

Agora, o contrato foi renovado por mais um ano, ao custo de até R$ 1.843.559,96.

A ‘crise dos ares-condicionados’ nas escolas municipais de Votuporanga, conforme noticiado pelo Diário, não é de agora e chegou a ser tema de uma representação de vereadores junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), em setembro do ano passado, porém, não há manifestação de prazo para resolução do problema por parte da Prefeitura ou da Secretaria Municipal da Educação.