Corpo de Fábio César Correia, de 49 anos, foi encontrado no dia 4 de março, em estado de decomposição e com marcas de violência, em Araçatuba; ele foi morto com golpes de cano hidráulico na cabeça.
A Polícia Civil prendeu um casal, de 47 anos, suspeito de matar o homem encontrado enrolado em uma lona no meio da rua no bairro Planalto, em Araçatuba/SP. O corpo foi encontrado no dia 4 de março, em estado de decomposição e com marcas de violência.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo Natal, Fábio César Correia, de 49 anos, foi morto com golpes de um cano hidráulico na cabeça. Depois disso, o corpo dele foi enterrado em uma casa que funciona como ponto de venda e uso de drogas.
Para tentar despistar a polícia, as investigações apontaram que os suspeitos do crime cobriram a cova com um colchão. Na sequência, decidiram descartar o corpo, o enrolaram na lona e abandonaram no meio da rua. Uma câmera de segurança flagrou a ação.
Nas imagens, é possível ver que um homem está sentado no compartimento com o porta-malas aberto, segurando e arrastando a lona. Ele o solta quando o carro se aproxima da guia da sarjeta, na lateral de uma área verde. Em seguida, o carro deixa o local.
“O que nos chamou a atenção foi o jeito em que o corpo estava sendo transportado. Nós achamos evidências nessa casa que mostram que o corpo estava enterrado. Inclusive, nós achamos a cova, pedaços da roupa do corpo que ele vestia, as manchas de sangue. Ali a vítima foi brutalmente assassinada”, informou o delegado.
Ainda conforme o delegado, a mulher foi presa e confessou o crime. Em depoimento à polícia, ela disse que Fábio a estuprou, versão que ainda não foi comprovada pela polícia. Ela é investigada por homicídio e ocultação de cadáver.
O homem preso, por sua vez, afirmou que não participou das agressões, mas ajudou a suspeita a enterrar o corpo. Ele é investigado por ocultação de cadáver.
Paulo ainda afirmou que decretou a prisão de outro homem, de 42 anos, que ajudou a mulher a matar Fábio, mas está foragido. Ele também é investigado por homicídio e ocultação de cadáver.
Outros três que auxiliaram na desova do corpo são investigados por ocultação de cadáver e fraude processual. Apesar de confessar o crime, eles não foram presos e, segundo o delegado, colaboraram com a investigação.
Todos os envolvidos, de acordo com Paulo, são usuários de drogas. A mulher presa não possui condenações criminais e o homem preso já foi condenado por roubo. O foragido, por sua vez, tem condenações por tráfico de drogas.
*Com informações do g1