Família de Olímpia desapareceu no dia 28 de dezembro e triplo homicídio foi descoberto no dia 1º de janeiro, em Votuporanga. Pai, mãe e filha de 15 anos foram encontrados em um canavial e apresentavam sinais de execução.
A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (7.fev) o terceiro suspeito no envolvimento do assassinato da família de Olímpia/SP, encontrada com sinais de execução em um canavial. O triplo homicídio foi descoberto pela polícia em 1º de janeiro, em Votuporanga/SP.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito conhecido como “Dentinho” estava em saída temporária quando teria participado do crime e não retornou para o sistema penitenciário.
O suspeito foi localizado e preso em Andrelândia/MG, a 800 km de Votuporanga, onde os corpos foram encontrados. Durante a abordagem, o homem tentou ocultar a identidade com um RG falso do estado de Minas Gerais.
Após a investigação, foram identificados três suspeitos, todos de Votuporanga, conhecidos dos meios policiais, informou a polícia.
Dois desses investigados foram presos pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) no mês de janeiro, nas cidades de Valentim Gentil/SP e Pedranópolis/SP, onde tentavam se esconder.
A DIG de Votuporanga aguarda laudos e continua investigando o caso para tentar localizar outros suspeitos de participarem do crime.
Relembre o triplo homicídio
Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, de 32, e a filha deles, Izabelly, saíram de Olímpia para almoçar em São José do Rio Preto e comemorar o aniversário da mulher no dia 28 de dezembro. Desde então, ninguém conseguiu entrar em contato com as vítimas.
Depois de dois dias, familiares receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal em Votuporanga. Foi na cidade que os corpos foram encontrados por um ciclista que passava pelo canavial.
O veículo da família foi encontrado no canavial e apresentava marcas de tiros. O homem estava caído fora do carro, com ferimentos provocados por sete disparos. Ele entregaria maconha aos suspeitos do crime quando foi assassinado.
“Anderson foi o primeiro a morrer, com sete disparos. A esposa foi a segunda, recebeu 13 disparos, ela não teve tempo nem de tirar o cinto de segurança. A adolescente recebeu quatro disparos e estava escondida no banco”, revelou o delegado.
Antes de a família desaparecer, foi identificada uma ligação para o 190, número de emergência da PM, do celular da adolescente, mas a ligação não foi concluída. Durante a investigação, a polícia também constatou que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime.
Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML). Conforme apurado, não foi realizado velório, mas os enterros ocorreram no dia 2 de janeiro, no Cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia.