Enfermeira, psicólogo e assistente social informam sobre métodos contraceptivos, especialmente laqueadura e vasectomia.
Orientar mulheres e homens quanto a métodos contraceptivos, prevenção de gravidez não desejada e direito de escolha de ter filhos ou não. Esse é o objetivo do planejamento familiar, projeto realizado nos Consultórios Municipais da Prefeitura de Votuporanga.
Nas reuniões realizadas, profissionais de saúde se unem para promover o acesso à informação. A secretária da Saúde, Ivonete Félix, explica que esses grupos são importantes para auxiliar as famílias na tomada de decisões de maneira segura. “Nos Consultórios Municipais temos equipes preparadas para fazer esse acolhimento às famílias que buscam um método contraceptivo definitivo. Para realizar esses procedimentos, o casal deve atender alguns critérios por questões de segurança e estabilidade na tomada da decisão”.
Os métodos cirúrgicos são irreversíveis. A laqueadura tubária consiste no fechamento das trompas, que impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Já a vasectomia é um corte no canal de passagem dos espermatozoides sem que seja afetada a ejaculação.
A enfermeira Michele Caroline Varollo de Mira explicou que as ações do grupo são focadas para quem não deseja aumentar a família. “Nosso maior público é composto de casais que já tentaram camisinhas, anticoncepcionais e não funcionaram. Agora, querem os procedimentos definitivos como laqueadura e vasectomia”, disse.
Ao lado da assistente social Fernanda Batista Rodrigues e do psicólogo Marcos Aurélio Francheti, ela sana todas as dúvidas. “Os métodos contraceptivos têm papel fundamental no planejamento familiar, pois ajudam a prevenir a gravidez não desejada e contribuir para a vivência sexual do casal com segurança e saúde. Antes de escolher qualquer método, é recomendada uma consulta com a equipe responsável pelo planejamento familiar”, frisou Michele.
Os pacientes são assistidos por psicólogo e assistente social, antes de dar entrada nos pedidos das cirurgias. “Explicamos sobre cada método, bem como indicamos à mulher e ao homem os tratamentos possíveis e necessários para atingir os objetivos”, contou Marcos Aurélio.
Ele ressaltou que há regras para que o casal se submeta aos procedimentos. “Existem critérios a serem seguidos, como o casal ter mais de 25 anos, ser responsável civilmente por suas decisões e ter dois filhos vivos. Mas cada caso é avaliado particularmente”, complementou.
Interessados em participar dos grupos de planejamento familiar devem procurar o médico na unidade de saúde de referência do bairro onde mora e falar sobre o interesse em integrar as ações.