No período está proibida a captura, bem como o transporte e o armazenamento de espécies nativas da bacia hidrográfica do rio Paraná, além de pescas subaquáticas, pescas com redes e tarrafas.
Este o último final de semana livre para quem deseja pescar nos rios que cortam a região, como o Grande, Turvo, Paraná, dentre outros; isso porque a piracema — período em que a pesca de espécies nativas fica proibida — começa na próxima terça-feira (1º.nov) e segue até o dia 28 de fevereiro de 2023.
Segundo o major Alessandro Daleck, comandante do 4º Batalhão da Polícia Ambiental de São José do Rio Preto/SP, a piracema é importante, pois o início da estação chuvosa e o aumento do volume de água nos rios sinalizam para os peixes que o período é adequado para reprodução.
“Os locais mais adequados para a desova são as cabeceiras de rios, onde os ovos estão mais protegidos de predadores, e é para esses locais que os peixes de piracema migram”, explica o comandante.
No período está proibida a captura, bem como o transporte e o armazenamento de espécies nativas da bacia hidrográfica do rio Paraná, além de pescas subaquáticas, pescas com redes e tarrafas.
O major destaca ainda, algumas espécies de peixes nativos, cuja captura está proibida no período: pintado, dourado, piau, piapara, curimbatá, mandi, lambari e o jaú.
Quem descumprir as regras no período de piracema responderá por crimes ambientais, cuja pena varia de um a três anos de detenção, além de multa que parte de R$ 1 mil, acrescido R$ 20 por quilo de pescado apreendido.
*Com informações de Sarah Belline/Diário da Região