Edição 2023 marca o retorno ao Parque da Cultura; início do evento ocorre às 15h, oferecendo ampla variedade de atividades, música e serviços públicos.
Na última quinta-feira (26.out) uma reunião traçou os últimos detalhes da Parada da Diversidade de Votuporanga 2023, que ocorre no próximo dia 19 de novembro, a partir das 15h, no Parque da Cultura.
Reunião relacionada à segurança do evento selou uma série de encontros para definir as bases Parada da Diversidade e estiveram presentes a secretária municipal da Cultura e Turismo, Janaina Silva, os servidores da pasta Ormélio e Marinês; o secretário municipal de Segurança, Transporte e Trânsito, Marcos Moreno; além de representantes da 3ª Companhia do 16º Batalhão da Polícia Militar.
Neste ano, o Parque da Cultura volta a ser palco da Parada da Diversidade que no ano passado ocorreu no Centro de Eventos Helder Galera. O evento é uma realização da Rede de Apoio e Inclusão Liberdade de Amar, presidida pelo ativista pelos direitos humanos Tom Shake.
O evento contará com praça de alimentação, muita música ao vivo, dança, políticas públicas, trio elétrico, cultura, inclusão social, serviços de acolhimento, entre outras ações.
No cronograma de atrações DJs Flávio Bunny, Matt Escremin e Tom Ramos. Haverá performances das drag queens Jessie Jhay, Jad Star e Domitila Dikastro, além das apresentações de canto com Gra Mafra e Viktor Huggo, e de uma atração surpresa. A madrinha da festa será Gaia do Brasil. As atividades serão apresentadas por Havinny e Syndel.
Ao Diário, Tom Shake explicou: “O evento será completo, terá a volta do Trio Elétrico, tendas para agendamentos de teste rápido, doação de sangue, também uma oportunidade solidária com uma tenda para arrecadação de leite. Teremos apresentação de companhias de dança, performance, e também estamos definindo as regras para o Concurso Miss LGBTQIA.”
“E é importante destacar que todos estão convidados. O objetivo do evento é trabalhar a visibilidade e oferecer serviços para a população LGBTQIA de Votuporanga e de toda a região”, emendou Tom.
Além de combater o preconceito, um dos outros objetivos da Parada é “celebrar a diversidade e o amor que não conhece fronteiras”. A expectativa é de um bom público, formado principalmente pela comunidade LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e travestis, Queer, Interssexo, Assexuais, Panssexuais e Não-binário).
“É importante destacar também que o evento está aberto a comunidade hetero, precisamos normalizar isso, assim como o público LGBTQIAPN+ frequentam eventos heteros, os heteros podem fazer o caminho inverso. Não há nenhum problema nisso”, pontuou Tom Shake.
“A parada é também uma oportunidade de fazer inclusão social, de chamar a atenção da sociedade para a comunidade LGBTQIAPN+ e também alertar sobre as lutas que essa população enfrenta”, concluiu.