
De acordo com recentes estudos, casos da doença devem subir 38% e mortes 68% até 2050
O mundo pode enfrentar 3,2 milhões de novos casos de câncer de mama com 1,1 milhão de mortes por ano até 2050, caso não haja ações mais efetivas de prevenção e tratamento. A projeção é da Agência Internacional para Pesquisa de Câncer (Iarc, na sigla em inglês), recentemente publicada pela revista Nature Medicine.
Segundo dados da OMS – Organização Mundial de Saúde, uma em cada 20 mulheres será diagnosticada até o ano 2050, se não houver mais políticas de prevenção e saúde.
O câncer de mama é mais frequente em mulheres a partir de 50 anos, e quando diagnosticado precocemente requer tratamento menos invasivo, menos necessidade de cirurgias extensas, com altas chances de cura.
“O aumento expressivo de casos de câncer de mama é um alerta global. A prevenção e a detecção precoce são fundamentais para salvar vidas. Felizmente, os casos descobertos logo no início da doença, possuem um bom prognóstico e, tratados têm 90% de chance de cura”, afirma a médica radioncologista Dra. Ana Maria Garcia Cardoso, diretora da URRMEV – Unidade Regional de Radioterapia e Megavoltagem, de São José do Rio Preto.Segundo a especialista, “o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Representa cerca de 28% dos casos novos da doença e, embora raro, também pode acometer homens”.
A médica ainda ressalta que fatores modificáveis, relacionados ao estilo de vida, têm peso significativo na prevenção. “Estudos mostram que é possível prevenir de 20 a 30% dos cânceres com medidas básicas, como alimentação equilibrada, atividade física regular, assim como evitar o sedentarismo, a obesidade, o tabagismo e o consumo frequente de álcool”, completa.
É importante ressaltar que é necessário se fazer os exames preventivos, como o autoexame, que é a palpação pela própria paciente e, a qualquer alteração das mamas, procurar o médico. Os exames preventivos incluem o ultrassom de mama e a mamografia a partir dos 40 anos. Com a mamografia é possível se fazer o diagnóstico em lesões menores que 0,5 cm.
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