Operação cumpre mandados contra adolescentes suspeitos de planejar ataques a escola de Rio Preto 

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Operação apreendeu roupas táticas, coletes e mídias eletrônicas dos adolescentes — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Menores faziam postagens com apologia ao nazismo e planejavam ataque contra a Escola Estadual Professor José Felício Miziara, onde três dele estudam, segundo a polícia.


Uma operação da Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão contra quatro adolescentes suspeitos de planejar ataques a uma escola de São José do Rio Preto/SP, na manhã desta segunda-feira (29.ago).

De acordo com a Polícia Civil, eles são investigados por fazer postagens com apologia ao nazismo e planejar um ataque contra a Escola Estadual Professor José Felício Miziara, onde três deles estudam.

Porém, de acordo com o delegado Hélio Fernandes dos Reis, o objetivo da Operação “Temor”, era identificar outras pessoas que possam estar envolvidas. Por isso, pendrives e mídias eletrônicas foram apreendidas. 

“O objetivo de colher essas mídias eletrônicas, dentro dos computadores, HDs externos e pendrives é localizar se existem mais pessoas envolvidas na cidade e no estado”, explicou o delegado. 

Além das mídias, coletes, roupas táticas e desenhos relacionados às ameaças também foram apreendidos. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, no início do mês também foram apreendidos com os estudantes diversos canivetes, facas e celulares. 

“Nas pesquisas iniciais da investigação foi constatado que os quatro conversavam em um grupo de WhatsApp e planejavam atacar diretamente alguns alunos e aleatoriamente a outras pessoas que estivessem no local. Isso causou uma certa comoção da escola e dos pais que procuraram a polícia.” 

O delegado explicou que os adolescentes, com faixa etária de 15 anos, estavam na fase de planejamento e tentavam obter armas por meio de grupos de caçadores. 

Os alunos foram suspensos da escola e responderão em liberdade. 

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que repudia toda e qualquer forma de incitação à violência dentro ou fora das escolas e que os responsáveis foram chamados para esclarecimentos das medidas restaurativas que preservem o direito à Educação. 

*Com informações do g1