Nota de R$ 200 faz um ano com só 17,7% das cédulas em circulação

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Banco Central armazena 370 milhões das 450 milhões de notas impressas, mas vê aumento no “ritmo” de utilização.


A nota de R$ 200 completa um ano de seu lançamento na quinta-feira (2) e, nesses 12 meses, acabou não se tornando popular como as demais notas. E um dos motivos é o fato de o Banco Central estar armazenando boa parte das novas cédulas. Das R$ 450 milhões de unidades encomendadas, apenas 79,5 milhões foram colocadas em circulação – o equivalente a 17,7%.

As restantes 370,4 milhões de notas – 82,3% do total de cédulas de R$ 200 produzidas, permanecem armazenadas no Banco Central.

O custo de produção das notas foi de R$ 113,8 milhões. No lançamento do serviço, no ano passado, o banco justificou o investimento alegando que o aumento da procura por numerário em espécie, em decorrência da concessão do auxílio emergencial e da prática de guardar dinheiro em casa – que foi adotada por parte da população na pandemia – poderia haver falta de cédulas.

Apesar de a maioria das notas não ter entrado em circulação, o Banco Central afirma que o “ritmo de utilização da cédula de 200 reais vem evoluindo” em linha com o esperado e que a nota deverá seguir em emissão ao longo dos próximos anos.

Nota

A nova nota de R$ 200 leva a imagem do lobo-guará. As cores predominantes da cédula são cinza e sépia e o formato é igual ao da cédula de R$ 20 (14,2cm x 6,5cm).

As cédulas contêm elementos de segurança para evitar falsificações que estão explicados em um site criado pelo Banco Central. Alguns deles são marca d’água, número escondido e fio de segurança.

*Informações/R7