General Tomás Paiva foi sucinto ao ser questionado sobre punição a militares envolvidos nos ataques a Brasília, no dia 8 de janeiro.
O comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Paiva, afirmou nesta sexta-feira (27.jan) que “ninguém está acima da lei”. “Qualquer militar ou civil, ninguém está acima da lei”, concluiu o general.
A declaração de Paiva veio ao encontro de questionamentos sobre punições a militares que teriam participado dos ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília/DF, no dia 8 de janeiro.
De perfil discreto, aos 62 anos, Tomás Paiva é ex-comandante militar do Sudeste e ex-chefe de gabinete do general Eduardo Villas Bôas.
Na Força desde 1975, possui vasto currículo com passagens como subalterno e comandante de companhia de fuzileiros no 7º Batalhão de Infantaria Blindado, em Santa Maria/RS, no 26° Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro/RJ, e no 33° Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cascavel/PR.
Também já comandou o Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília, foi ajudante de ordens do presidente Fernando Henrique Cardoso e Assessor Militar do Brasil junto ao Exército do Equador.
Ainda no exterior, Tomás Paiva atuou em misssão do Exército no Haiti como Subcomandante do Batalhão de Infantaria de Força de Paz e foi Comandante da Força de Pacificação da Operação Arcanjo VI, no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro/RJ, em 2012.
O novo comandante chegou para substituir o general Júlio César de Arruda, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).