Animal que acabou eutanasiado, sofria de câncer na boca e leishmaniose. Ela contou com auxílio de um conhecido da família na realização dos maus-tratos; ele também foi multado pela Polícia Ambiental.
Uma mulher foi multada em R$ 3 mil depois de uma denúncia de maus-tratos a animais em Santa Albertina/SP, no último sábado (21). Segundo informações da Polícia Ambiental, o cachorro dela foi encontrado sofrendo de um tipo de câncer na região da boca, que causou um ferimento aberto.
Após a equipe localizar a mulher, ela teria contado os policiais militares ambientais que o animal, além do câncer, estava doente com “leishmaniose”; e alegou que procurou um projeto que realiza cuidados aos animais, bem como realizou exames com o médico veterinário, porém, por não ter condições financeiras para realizar o tratamento proposto, devido ser de alto custo, e a outra opção apresentada ser a eutanásia, continuou cuidando do cão em sua casa.
A mulher contou ainda que passados alguns dias, achou que o animal havia morrido e solicitou a um ‘conhecido’ da família, para que o enterrasse; contudo, dias depois, foi chamada na clínica veterinária para reconhecer se era seu o animal que lá se encontrava, onde para seu espanto, era o seu cachorro, que ela pensava ter morrido.
Ainda segundo a Polícia Ambiental, o veterinário ao examinar o animal novamente, notou que seu estado de saúde era deplorável e não havia outra solução a não ser a eutanásia.
Desta forma, a proprietária do cão agiu diretamente nos maus-tratos do cachorro e o outro indivíduo, o conhecido da família, agiu indiretamente para o crime, por ter aceitado o pedido da mulher para enterrá-lo e após sua fuga não procurou capturá-lo deixando a própria sorte.
A Polícia Militar Ambiental não encaminhou a dupla para a Delegacia de Polícia, pois já havia ocorrência elaborada pela Polícia Civil no dia 20 de agosto de 2021.
A dupla foi multada em R$ 3 mil (cada), “por praticar maus-tratos contra animais domésticos”.