Motta nega avanço de pedido de impeachment de Lula 

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O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante encontro com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) - Foto: Wilton Junior/Estadão

Ao falar sobre a suposta pedalada fiscal no programa Pé-de-Meia, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou: “Não está nosso horizonte movimentos de trazer instabilidade ao País.”


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou que não pretende pautar um pedido de impeachment do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por suposta pedalada fiscal no programa Pé-de-Meia. “Não está nosso horizonte movimentos de trazer instabilidade ao País”, disse durante entrevista à rádio Arapuan FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (7.fev).

Sobre as eleições de 2026, Motta menciona Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como líderes, num cenário ainda polarizado e apertado. Ele também afirma que possui dúvidas se o capitão reformado poderá disputar o pleito ou se apoiará alguém.

O presidente também adiantou que pretende colocar a pauta da segurança pública na ordem do dia, endurecendo penas para os crimes. “O parlamento precisa entender que precisamos tratar como uma questão de Estado ou nós vamos em cinco, dez, 15 anos, presenciar um Brasil dominado por facções”, disse. 

Em relação às emendas parlamentares, que vem gerando atritos entre o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo o ministro Flávio Dino, Motta pontua que a Casa não abre mão de liberar emendas. 

“Hoje, o Poder mais transparente é o nosso. Não tenho receio de dizer isso. Essa transferência não pode ser relativa apenas ao Poder Legislativo. Nós somos mais fracos que o Judiciário ou Executivo?”, disse. “Somos iguais. Independentes. Transparência para todos é o que a sociedade pede.” 

*Com informações do Estadão