Na obra, a escritora quer transmitir amor, esperança, fé, paz, além de mostrar que não existe absolutamente nada impossível para Deus!
“Quando seguramos nas mãos de Deus temos mais confiança e tranquilidade para a nossa caminhada.” (Peregrino Corrêa).
Fazer uma caminhada de fé é viver uma experiência de superação, reflexão, fé e amor.
O desafio pode proporcionar uma transformação incrível na vida dos peregrinos. É a fé que os move, independentemente das bolhas nos pés, do cansaço e do esforço financeiro.
Geralmente, as pessoas fazem o percurso em busca de momentos de reflexão e fé, além de integração com a natureza. Muitos fiéis devotos escolhem fazer ao menos uma peregrinação em sua vida, com um propósito de oração e oferta linkado a ela. Peregrinar não é apenas caminhar rumo a um destino, mas é algo muito maior para aquele que se dedica a isso, pois ali encontra-se um propósito de alma, de entrega e dedicação.
Para viver esta profunda experiência de fé, não há melhor peregrinação do que escolher como destino o Santuário Nacional de Aparecida, que permite ao peregrino viver uma incrível experiência de fé com Maria e com Jesus.
Aparecida do Norte é a Catedral Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, mais conhecido como Santuário Nacional de Aparecida. Fica localizado na cidade de Aparecida, no interior do estado de São Paulo. É um dos pontos turísticos do Brasil escolhido por muitos fiéis para ser o destino da peregrinação.
“Esta peregrinação rumo a Aparecida do Norte é um convite a viver uma experiência de humildade através da natureza que se encontra no caminho, ressaltando também a coragem, pois é preciso atravessar trilhas, bosques, estradas, asfalto. É um momento único de caminhada e reflexão com Nossa Senhora, buscando como destino chegar em sua casa. Durante o caminho são inúmeros lugares que tocam o coração e confirmam tudo aquilo no qual nós, às vezes com dificuldade, acreditamos. Isso nos ajuda a revigorar e regenerar o coração, a nossa fé”, conta Regina.
Buscando caminhos para realizar seus sonhos e fortalecer ainda mais sua fé e aprendizados, há 2 anos, com a ajuda de muitos amigos, através de patrocínios a escritora Regina Célia Viscardi Hercos e também articulista e colaboradora do jornal Diário de Votuporanga vai publicar seu segundo livro “MEUS PÉS QUE ME LEVARAM?” onde ela relata como foi sua primeira peregrinação até Aparecida, que fez com Ricardo e Lili. “Ficou emocionante e eu tento trazer meus leitores para esse caminho de peregrinações”, ela conta com entusiasmo.
No segundo livro que está prestes a ser lançado, a escritora quer transmitir amor, esperança, fé, paz, além de mostrar que não existe absolutamente nada impossível para Deus!
Em entrevista ao jornal Diário de Votuporanga, Regina fala sobre fé e conta um pouco sobre as caminhadas já feitas por ela, acompanhe:
DV: Em que ano aconteceu sua primeira caminhada? Conte brevemente como foi a experiência.
“Saímos dia 10/02/2021 perto das 22h e chegamos a Aparecida dia 16/02/21 perto das 16h30. Minha primeira peregrinação foi a melhor experiência da minha vida, de superação, de fé, de conexão com a natureza que é o próprio Deus!”
DV: E a segunda caminhada quando aconteceu? Como foi a experiência dessa vez?
“A segunda caminhada aconteceu em fevereiro de 2022, essa fizemos em 9 dias, caminhamos só de dia, deu para ver todo o Caminho, suas belezas e reconectar com a exuberância da natureza, fizemos o caminho de início com 11 pessoas e terminamos com 9. Uma companheira precisou voltar, por causa do trabalho dela.”
DV: Agora você está se preparando para sua terceira caminhada? Depois de duas experiências anteriores quais são as suas expectativas? Que caminho você irá fazer agora? Quantos quilômetros foram as anteriores e quantos irá percorrer agora?
“Vou para o mesmo Caminho que fiz as duas outras vezes, Caminho da Graça, completamos os 254 km aproximadamente. Dessa vez, provavelmente iremos só eu e Lili, até agora os confirmados. Sairemos dia 20 de julho às 6h. A experiência sempre é uma incógnita, cada vez é de uma forma diferente, inédita e difícil de explicar. Somos sempre surpreendidos pela natureza e pela fé que carregamos sempre!”
DV: Luís Antônio da Penha (o Lili como é conhecido por todos) o que significa para você a realização de uma caminhada de fé?
“Uma caminhada é sempre um encontro com a natureza, com a vida saudável, um encontro com o meu outro eu…. realizar uma caminhada de fé, é sentir cura pra si ou pra outros, é sentir a presença Divina e realizações espirituais……
A fé não costuma falhar!”
(Luís Antônio da Penha – apresentador do Resenha Esportiva, pelo Facebook FIFA Godoy, hoje ele está aposentado, mas é apresentador esportivo, gerente de futebol, técnico de futebol, cantor, compositor.
Ele faz romarias desde os 18 anos. Mas esse caminho ele já fez 15 vezes).
Os padres Gilmar (Catedral Nossa Senhora Aparecida – Votuporanga) e José Roberto Pereira dos Santos – Santuário Nacional de Aparecida) também puderam falar sobre fé e a caminhada:
“Caminhada da fé faz parte da religiosidade popular. Muitos sentem o desejo de externar sua gratidão por uma cura, milagre ou algo extraordinário que acontece. Importante conservar, também, a vida de oração e comunhão, participando da ação Litúrgica da Igreja e vivendo a espiritualidade com paz, amor e solidariedade.” (Padre Gilmar – Catedral Nossa Senhora Aparecida em Votuporanga)
“Quando chega um romeiro que vem a pé até aqui são muito bem recebidos, uma demonstração de muita fé com a mãe Nossa Senhora Aparecida. É a mãe Aparecida que caminha com eles e isso mostra o amor e a fé. É um prazer recebê-los, ver a fé no rosto de cada um que chega na casa da mãe. No Santuário pode-se sentir o pulsar do coração de cada romeiro e a devoção a virgem Aparecida. É uma devoção profundamente enraizada e transmitida de geração em geração como uma chama sempre acesa no coração das pessoas.” (Padre José Pereira dos Santos – Santuário Nacional de Aparecida)
Recentemente depois de sua última caminhada de fé Regina Hercos estreou um podcast que está fazendo muito sucesso, ela conta abaixo como idealizou esse novo trabalho:
DV: Há quanto tempo você está fazendo os podcasts? Como surgiu a ideia e o nome?
Qual o foco principal dos podcasts?
“As Lives (podcast) são pelo meu Instagram:@rhercos_ e começou com intuito de bater um papo com as pessoas que tinham ido comigo até Aparecida, quando eu me dei conta, já estava fazendo Lives com pessoas muito importantes de Caminhos diversos, como: Caminho da Prece (Polly Ferreira), Nhá Chica (Oswaldinho Bueno), Fran Bertoni, Caminho de Graças e Prosas (Rony Corrêa), e hoje ela é uma ponte entre pessoas que desejam entender desse universo dos Caminhos e para falar sobre fé e amor.
Minha intenção, é mostrar o ser humano por trás de cada peregrino, por isso leva o nome, ‘Você Pela Minha Lente’, logo após as Lives, eu faço um texto de cada participante, retratando a pessoa que trocou comigo naquela hora. Eu escrevo assim, é só o que eu sinto de cada um, não o que vejo apenas.
Já passaram por lá comigo: Frangāo, Patrícia Mandalho, Brunāo, D. Vanilde, Ro Melo, Cássia e Tadeu Bergamini, Márcio Egídio, Júlio Malzyner, Lili Penha, Ricardo Gambelone.
Polly, S. Oswaldinho que já participaram das lives, já percorreram mais de 12.000 km pelo mundo, já fizeram Santiago de Compostela, Caminho de Assis, o Caminho da Fé, passa pelo quintal da casa deles, em Jacutinga e Ouro Fino, e idealizaram os Caminhos da Prece, de Nhá Chica, entre outros, no sul de Minas!”
DV: Sabemos que a fé alimenta o espírito para superar as adversidades encontradas no percurso, através de suas experiências anteriores quais são as maiores dificuldades encontradas durante o caminho?
“As dificuldades existem, começa em aceitar o convite, até chegar lá, mas o que mais pode nos parar, é nossa própria mente. O que deve nos levar é o coração, na minha humilde opinião.”
DV: Muitas pessoas realizam uma ‘caminhada de fé’ em forma de agradecimento por alguma graça alcançada. Você faz essas caminhadas de fé como forma de agradecimento por um milagre alcançado? Qual a sua visão a respeito?
“Eu acho que qualquer que seja o motivo que faz uma pessoa se colocar no Caminho é válido e respeito profundamente. Eu fui a primeira vez, para entender o que movia as pessoas, e pedi que aquele sentimento Mariano “aparecesse” em mim. Queria ser tomada pelo amor de Maria, e é ele que me faz voltar, como acontece agora novamente dia 20, eu sinto esse amor pulsando em mim, e estar no Caminho é como me reenergizar.”
DV: Quais são os objetivos fixados por vocês para essa nova caminhada? E de que forma?
“Vamos dessa vez, para agradecer algumas graças alcançadas, pela recuperação de pessoas que nos pediram orações e que foram alcançadas, e vamos também para pedir por um amigo muito querido nosso que está se tratando.”
DV: Recordando as 2 caminhadas anteriores, quantos quilômetros foram cada uma e nomes das cidades por onde passaram?
“Esse é o Caminho que fizemos e que faremos novamente: Caminho da Graça do Tietê, saímos de Itatiba, Atibaia, Piracaia, Joanópolis, São Francisco Xavier, Monteiro Lobato, Tremembé, Pindamonhangaba, Potim, Aparecida.”
DV: Qual a sua mensagem para pessoas que como você almejam fazer uma caminhada de fé?
“Penso que se temos sonhos, eles são para serem realizados, e no caso de uma peregrinação, é só se planejar, financeiramente, fisicamente, mentalmente, e desfrutar da transformação espiritual que irá acontecer. Se eu posso, todo mundo pode.”
De acordo com Regina, o importante é o preparo espiritual. Na caminhada existem momentos de silêncio. “É você e Deus!” Preparo psicológico e físico são importantes. Ela aconselha todos a experimentar a fé. Ela diz que chegar ao santuário é indescritível. “Quem deseja ter essa experiência, faça. Vale a pena!”
Para finalizar fica aqui a citação bíblica: “Aliás, não temos aqui cidade permanente.” (Hb 13,14).
Essa passagem da Bíblia fala de uma realidade fundamental da nossa vida terrena que é muitas vezes esquecida. O nosso destino não é permanecer eternamente na terra, aqui não possuímos cidade permanente. Somos peregrinos, estamos de passagem por essa vida!
Por Andrea Anciaes