O astrônomo jalesense, Paulo César, falou ao jornal Diário de Votuporanga sobre às superluas que ocorrem nesta terça (1º) e no dia 31.
O cosmos está oferecendo um evento duplo em agosto: um par de superluas culminando em uma rara lua azul.
Em entrevista para o jornal Diário de Votuporanga o astrônomo Paulo César de Jales-SP falou sobre às superluas, acompanhe:
“Em agosto deste ano, ocorrerão as duas superluas de 2023 nos dias 1º e 31. A superlua ocorre quando a Lua está no perigeu, seu ponto de máxima aproximação da Terra, tornando-a maior e mais brilhante. A Superlua de 31 de agosto é chamada de “Lua Azul” por ser a segunda lua cheia do mês, sendo a mais próxima da Terra neste ano.
Os termos “lua azul” e “superlua” não são definições científicas e foram criados pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. O fenômeno pode ocorrer de uma a seis vezes por ano, devido à órbita elíptica da Lua, que a deixa ora mais próxima, ora mais afastada da Terra.
Instituições astronômicas podem divergir sobre a distância exata da Lua em relação à Terra que caracteriza a Superlua.
A Lua cheia nasce a leste e se põe a oeste, podendo ser vista durante toda a noite. No dia 31 de agosto, os observadores poderão notar uma Lua mais brilhante do que em outras ocasiões, desde que o tempo esteja favorável”, concluiu.
Vale lembrar que a última vez que duas superluas completas apareceram no céu no mesmo mês foi em 2018. Isso não acontecerá novamente até 2037.
De todas as regiões do planeta, será possível observar os dois fenômenos.
Dicas:
• Escolher lugares altos;
• Optar por locais em que as nuvens não atrapalhem a visão;
• Utilizar binóculos;
• Usar, se possível, telescópios.
Por Andrea Anciaes