Memorial de Parisi – Histórico

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Parisi em 1946 (imagens arquivo pessoal José Buck)

A Igreja de Santo Antonio

Comício em Parisi, final da década de 60, no centro, os ex-prefeitos de Votuporanga, Hernani de Matos Nabuco e Luiz Garcia De Haro e o vereador Cabo Nóe

Antes da emancipação de Parisi –  Atento e cabisbaixo, à direita, o ex-prefeito de Votuporanga, Luiz Garcia De Haro

 

Senhoras parisienses na década de 50

O primeiro perfeito de Parisi – Alzimiro Brantis

Luciano Viana e os padres de Parisi

 

A ORIGEM

No começo do século passado, mais ou menos na década de 1930, muitas pessoas vieram para a nossa região em busca de terras para morar, trabalhar e viver com suas famílias. A história de Parisi começou com essas pessoas, que derrubaram matas, abriram estradas, construíram casas com madeiras, barro, folhas de árvores e muita força. Na verdade, o início de tudo aconteceu na divisa de duas fazendas: a Fazenda Parisi e a Fazenda Marco. Do lado direito da cidade (onde hoje está a Prefeitura Municipal) ficavam as terras dos irmãos Parisi: o senhor Aurélio, Luiz Fioravante e Joaquim Parisi. A propriedade que ficava do lado oposto (na parte em que está a Capela Nossa Senhora Aparecida) era a Fazenda Marco, do senhor Marco Gabriel da Silva.

 

FUNDAÇÃO DO POVOADO

Com o passar do tempo, esses fazendeiros venderam pequenos lotes para algumas pessoas, que construíram as primeiras casas e abriram as primeiras portas do comércio. Surgiram duas Vilas: a Vila Parisi e a Vila Marco. Na Vila Marco, foi construída a Igreja Nossa Senhora Aparecida, e na Vila Parisi a Igreja de Santo Antônio. Como o desenvolvimento foi maior do lado da antiga Vila Marco e a Igreja Nossa Senhora Aparecida era muito pequena para receber os fiéis, os moradores resolveram se unir para aumentar o espaço usado para as celebrações dominicais, na única Praça da Vila, no ano de 1945. Em meados da década de 1940, a cidade ganhou a sua primeira escola: o Grupo Escolar de Parisi, hoje Escola Estadual Cecília Meireles.

 

CRIAÇÃO DO DISTRITO

Em 24 de dezembro de 1948, a VILA PARISI, através da Lei Estadual nº 233, é elevado a categoria de Distrito, com terras desmembradas do Distrito de Alvares Florence, subordinado ao município de Votuporanga. O comércio pouco se modificou até os fins da década de 1960: a venda do Belucci, do Seu Martins, do Seu Ângelo Zarpelão, o Bar do João Velho, a Padaria do Capachiti, o Bar do Venâncio Bortolaia, a Sorveteria dos Parisi, as Barbearias do Zé Jordão e do Benedito da Silva, as Máquinas de Benefício dos Pedrazzi, dos Mazzo. Na década de 1970, a cidade já contava com algumas centenas de casas. O comércio era quase o mesmo, com algumas mudanças, como a sorveteria do Nilton Bonfatti, as barbearias do Zé e do João Barbeiro, a sapataria do Mané, a Mercearia Bento, o Minimercado Amigão, a Farmácia do Seu Hélio, a Cerealista, o Banco, a Máquina de Beneficiamento de Arroz, o Posto de Gasolina Parisi.

 

CRIAÇÃO E EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO

Em 1989 o senhor Alzimiro Brantis criou a Comissão Emancipadora de Parisi e deu início ao processo de Emancipação que terminou em outubro de 1991, quando os moradores do então Distrito de Parisi, foram às urnas e votaram, em maioria, pela mudança de Parisi para Município. Em 30 de dezembro de 1991, através do Decreto Lei Estadual nº 7644, o Distrito de Parisi é elevado à categoria de Município, desmembrado de Votuporanga. No ano seguinte aconteceu a primeira eleição para prefeito e vereadores. O prefeito eleito foi Alzimiro Brantis e Antônio Prette, conhecido por Belinha como seu vice. Os vereadores eleitos foram: Esmeraldo Fedoce, Aparecido Carrasco Pereira, Aparecido da Silva, Ivair Gonçalves dos Santos, Natalino Alves Cardoso, Genésio Francisco dos Santos, José Luiz Parizi, João Élio Ventura e Nivaldo Hernandes.

 

Os Primeiros representantes eleitos em 1992.

Prefeito Municipal: Alzimiro Brantis, casado com Walkiria Carlos da Silva.

Vice Prefeito: Antônio Prette.

Câmara Municipal: Vereadores – Esmeraldo Fedoce, Aparecido Carrasco Pereira, Aparecido da Silva, Ivair Gonçalves dos Santos, Natalino Alves Cardoso, Genésio Francisco dos Santos, José Luiz Parisi, João Èlio Ventura e Nivaldo Hernandes.

(Fonte – Memorial dos Munícipios)