Lula tem 41% de avaliação negativa e 27% de positiva, aponta Ipec

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Foto: Ricardo Stuckert/PR/Flickr

Pesquisa mostra queda na confiança e aprovação do governo Lula (PT), com aumento nas avaliações negativas e na desaprovação da gestão.


A avaliação negativa do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou a positiva pela primeira vez no terceiro mandato do presidente.

Segundo a pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13.mar), a proporção de respostas negativas, que incluem as avaliações “ruim” e “péssima”, subiu para 41%, um aumento de 7 pontos percentuais em relação a dezembro, quando esse índice estava em 34%. Em contrapartida, a quantidade de pessoas que consideram o governo “ótimo” ou “bom” caiu para 27%, ante 34% no mês passado.

A confiança no presidente também diminuiu. De acordo com a pesquisa, 40% dos brasileiros afirmam confiar em Lula, uma queda de 5 pontos em relação aos 45% registrados em dezembro. Já os que afirmam não confiar subiram para 58%, contra 52% do último levantamento.

A pesquisa, que tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais, revelou que a avaliação “regular” manteve-se estável, com 30% dos entrevistados escolhendo essa opção, sem variação significativa desde o último levantamento.

A aprovação da forma como o presidente administra o país também caiu. Enquanto 40% dos entrevistados expressaram aprovação em relação à sua gestão, uma queda em comparação aos 47% de dezembro, o índice de desaprovação aumentou para 55%, superando os 46% registrados no último trimestre.

Os resultados refletem uma série de fatores que têm impactado a imagem do presidente nos últimos dias. Um dos principais foi a repercussão negativa sobre os rumores, posteriormente desmentidos pelo governo, de uma possível taxação sobre transações realizadas via Pix. O aumento nos preços dos alimentos tem gerado dificuldades para o governo, que tem buscado implementar medidas para aliviar a pressão da inflação sobre os brasileiros.

A pesquisa foi realizada entre 7 e 11 de março e ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais.

*Com informações da EXAME