“Julho Amarelo”: Hepatites virais matam mais de 1 milhão por ano no mundo

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Dr. Pedro Cartapatti da Silva, médico cirurgião - Foto: Reprodução

Médico do Austa Hospital explica como preveni-las e tratá-las.


Mais de 670 mil pessoas tiveram hepatite no Brasil em 2019, ano do levantamento do Ministério da Saúde. É, portanto, um problema de saúde pública e que ganha destaque nesta quinta-feira, o Dia mundial de luta contra as hepatites virais. “As pessoas precisam conhecer esta doença, seus sintomas e que ela pode ser diagnosticada. O mais importante, no entanto, é a prevenção e o controle da hepatite, que causou a morte de quase 1 milhão e meio de pessoas no mundo”, ressalta o Dr. Pedro Cartapatti da Silva, médico cirurgião do Austa Hospital.

A hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ser provocada por vírus, remédios, drogas, álcool, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E.
Segundo o médico do Austa Hospital, os sintomas nem sempre são aparentes, mas podem se manifestar na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

“Várias medidas podem evitar a transmissão das hepatites virais, como higienizar os alimentos que serão consumidos crus e cozinhar bem os demais; lavar as mãos com frequência; usar materiais descartáveis para fazer tatuagens ou colocação de piercings; não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas, escovas de dente, utensílios de manicure e pedicure; utilizar preservativos durante as relações sexuais, dentre outras”, relaciona Dr. Pedro Cartapatti.

Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento. “É fundamental ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina”, destaca o cirurgião.

As hepatites mais comuns são as denominadas hepatites A, B e C e seu diagnóstico é possível graças ao apoio de exames laboratoriais, como os feitos, por exemplo, no Austa Medicina Diagnóstica (AMD), de Rio Preto. “Dispomos de tecnologia para realizar os exames laboratoriais para auxílio diagnóstico das hepatites e apoiar a equipe médica e população na elucidação da doença”, afirma Vinicius Coelho, gerente do Austa Medicina Diagnóstica (AMD).

A hepatite A é transmitida através da água e alimentos contaminados. Já os tipos B e C, em geral, são através do sangue, podendo ser também por relação sexual. As vacinas contra as hepatites A e B são a principal medida de prevenção. Para a hepatite C existem os antivirais, sendo alguns disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a Ribavirina.ite B, por sua vez, também é considerada uma doença sexualmente transmissível.