A expansão de publicidade do governo petista acontece em meio a queda de popularidade de Lula, que vem sendo duramente criticado por sua gestão nos últimos meses.
Os contratos de publicidade dos ministérios, bancos e estatais no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) podem alcançar R$ 3,5 bilhões, depois da conclusão de licitações que foram abertas para agências de publicidade. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
A expansão de publicidade do governo petista acontece em meio a queda de popularidade de Lula, que vem sendo duramente criticado por sua gestão nos últimos meses. Em janeiro, o presidente mudou o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência após criticar publicamente a pasta.
Lula pretende ampliar a divulgação de programas como Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e Mais Acesso a Especialistas, do Ministério da Saúde. Para os órgãos públicos ligados ao governo federal, os contratos de publicidade melhoram a transparência dos feitos do governo e a promoção de políticas públicas com ações feitas por ministérios e estatais.
De acordo com a fonte, o valor total da previsão de gastos com propaganda inclui 21 órgãos ligados ao governo federal que possui contratos firmados com agências de publicidade ou licitações abertas.
Entre eles, há quatro seleções em andamento sob o valor de R$ 700 milhões. A principal conta é dos Correios (R$ 380 milhões), que deixou de investir em publicidade em 2019. Desta vez, a empresa deseja fazer um “reposicionamento de marca” e disputar com o mercado nacional de logística e até mesmo com empresas internacionais que investem pesado em anúncios.
O contrato dos Correios será inferior aos do Banco do Brasil (R$ 750 milhões), da Secom (R$ 562,5 milhões) e Caixa (R$ 468,1 milhões). No grupo, o valor menor é da Infraero, com gasto de R$ 7 milhões.
