Governo Lula é aprovado por 54%, enquanto 43% o desaprovam, diz Genial/Quaest 

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Lula (PT) discursa durante cerimônia — Foto: Ricardo Stuckert/PR

Número dos que avaliavam o trabalho do presidente como positivo subiu de 33% para 36%, ainda segundo pesquisa.


A mais recente pesquisa Genial/Quaest sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada nesta quarta-feira (10.jul), mostra uma leve melhora na aprovação do governo dele. De acordo com nova rodada do levantamento, o mandato de Lula tem 54% de aprovação, acima da rodada anterior de maio, quando o índice foi de 50%. Nesta edição, 43% o desaprovam ante os 47% do levantamento anterior.

A avaliação geral do governo também melhorou. O número dos que avaliavam o trabalho do presidente como positivo subiu de 33% para 36%. Os que viam como negativo, também 33% em maio, ficaram agora em 30%.

No entanto, de acordo com a pesquisa, para a maioria, 36%, a economia no Brasil piorou nos últimos 12 meses. Outros 32% disseram acreditar que a economia ficou do mesmo jeito e 28% avaliam que houve melhora. 

O levantamento foi feito entre os dias 5 e 8 de junho. Foram 2000 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. O nível de confiança é de 95%. 

Avaliação por grupos 

A aprovação de Lula entre os eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos de 62% para 69% e a reprovação, de 35% para 26% – a margem de erro nesse grupo é de 4 pontos percentuais. Com o movimento, o presidente passou a ter uma aprovação 43 pontos maior que a reprovação – a maior vantagem desde junho de 2023. 

No eleitorado evangélico, Lula continua mais reprovado que aprovado: 52% a 42%. A diferença de 10 pontos, entretanto, é a menor desde outubro de 2023 e está em tendência de queda desde fevereiro de 2024, quando a reprovação do presidente atingiu o ápice nesse grupo, com 62%, e a reprovação, o piso (35%). A margem de erro é de 4 pontos. 

Entre os eleitores com ensino fundamental, a aprovação foi de 60% para 65% e a reprovação, de 37% para 30% (a margem de erro é de 4 pontos) – a diferença entre os dois indicadores em julho, de 35 pontos, é a 2ª maior desde o início do mandato.