Fisioterapia humanizada e acolhedora na Santa Casa

467
Fisioterapia humanizada e acolhedora na Santa Casa - Foto: Reprodução

Equipe leva paciente para a pracinha, para fazer os exercícios.


Sair do leito, da ala e poder estar em um outro ambiente. Respirar novos ares. E ali, fazer exercícios. Foi exatamente assim com a paciente Brena Agostinho Ramos, de 24 anos. A equipe de Fisioterapia levou a paciente para a pracinha do Hospital, com o equipamento prancha ortostática.

Brena, que perdeu os movimentos e a sensibilidade nas pernas, ficou em pé com o apoio do aparelho. Alegria e superação tomaram conta.

Momentos assim são possíveis graças à conduta humanizada e de qualidade de nossos profissionais. Unindo terapias modernas e equipamentos de ponta, a reabilitação se torna mais acolhedora, com empatia e amor.

Brena ficou 11 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, após período de estadia em UTI, continuou seu processo de restabelecimento em enfermaria. A fisioterapia é sua grande aliada em sua recuperação, especialmente no fortalecimento muscular e movimentos dos membros, sobretudo dos inferiores.

A equipe propõe estratégias específicas e direcionadas ao restabelecimento da saúde, e dentre elas podemos citar a prancha ortostática. A paciente utilizou o equipamento, com foco no estímulo à movimentação autônoma através da posição bípede, além de favorecer o fortalecimento muscular, flexibilidade, descarga de peso e independência funcional.

A fisioterapeuta Danieli Guilhen Torres deu mais detalhes. “O aparelho estimula a posição ortostática e também favorece a melhora de funções do sistema cardiovascular e respiratório, pois potencializa a efetividade da ventilação pulmonar, entre outros efeitos benéficos alcançados. Foi pensando na humanização que levamos Brena para a pracinha”, disse.

Cuidado que é valorizado pela paciente. “Foram todos um amor. Me tratam e cuidaram de mim super bem. Sem dúvidas, um dos momentos que mais me marcou foi ficar em pé na pracinha. Foi muito bom”, disse a jovem.

Emília Rodrigues de Faria e Ferreira, coordenadora da equipe multidisciplinar, ressaltou que essa conduta não é específica para a Brena. “Avaliamos cada caso clínico, em busca do melhor tratamento. Não medimos esforços para que a reabilitação seja empática, acolhedora e, principalmente, traga qualidade de vida para nossos pacientes. Nossa missão é cuidar com o melhor de nós”, finalizou.