Fevereiro Roxo: especialistas conscientizam sobre Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

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Neurologista Dra. Juliana Akita e a reumatologista Dra. Luciana Akita - Foto: Reprodução

Neurologista Dra. Juliana Akita e a reumatologista Dra. Luciana Akita, do SanSaúde, explicam sobre a campanha, com foco principalmente no diagnóstico precoce.


O SanSaúde apoia a campanha Fevereiro Roxo, que visa conscientizar a população sobre três doenças: Lúpus Eritematoso Sistêmico, Alzheimer e Fibromialgia, com foco principalmente no diagnóstico precoce.

Apesar de serem distintas, as patologias têm em comum o fato de não possuir cura, motivo que reforça a importância de um diagnóstico correto para que o tratamento seja feito de forma eficaz e segura e, assim, proporcionando bem-estar e qualidade de vida.

As médicas do plano de saúde, a neurologista Dra. Juliana Akita e a reumatologista Dra. Luciana Akita, falaram sobre a iniciativa. “É uma maneira de refletir na população a importância de proporcionar qualidade de vida para pessoas portadoras de doenças crônicas, como o Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia. Para isso, é fundamental conhecer melhor as doenças e seus sintomas”, disse Dra. Luciana.

Fibromialgia

Ela explicou sobre a Fibromialgia. “É uma doença reumatológica que o paciente tem uma alteração no cérebro na percepção de dor. A pessoa se queixa de dor por todo o corpo, associada a formigamentos, pontadas, câimbras, dores de cabeça, dificuldade de sono, fadiga, perda de memória e sintomas depressivos e de ansiedade”, disse.

Dra. Luciana contou sobre o tratamento. “O tratamento é multidisciplinar, se baseia no uso de medicamentos e principalmente na prática de exercícios físicos, aliada à fisioterapia e acupuntura”, complementou.

Alzheimer

Por sua vez, Dra. Juliana disse que as demências são classificadas como perda de função cognitiva. “O Alzheimer é a mais comum, principalmente em pessoas acima de 65 anos de idade. Os pacientes apresentam alteração de comportamento, podem ficar mais teimosos, sexualizados, irritados ou quando passam a perder objetos dentro de casa, não conseguem dar nome as pessoas e objetos e com desorientação espacial”, alertou a especialista.

A neurologista citou os fatores de risco como envelhecimento, sedentarismo, hipertensão, diabetes, baixa escolaridade e isolamento. “Para prevenir, é necessária atividade física, que se mantenha cognitivamente ativa, com leitura, estudo, se reunindo socialmente e também cuidando para evitar diabetes e hipertensão”, concluiu.