Febre Aftosa: Prefeitura alerta para o início da campanha de vacinação 

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Febre Aftosa: Prefeitura alerta para o início da campanha de vacinação - Foto: Reprodução

Todos os bovinos e bubalinos deverão ser vacinados a partir do dia 1º de maio.


A Secretaria do Desenvolvimento Econômico está encampando em Votuporanga, uma campanha informativa sobre a vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo que, este ano, tem início no dia 1º de maio. A campanha de 2023 é diferente da do ano passado pois, nesta etapa, bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias deverão ser vacinados, o que corresponde a 11 milhões de animais.

De acordo com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), o prazo para imunização do rebanho se encerrará no dia 31 de maio, sendo que o produtor rural terá até o dia 7 de junho para declarar a vacinação e atualizar o saldo do rebanho de bovinos e bubalinos e demais espécies (suínos, caprinos, ovinos, equinos e outros), através do sistema informatizado de gestão de defesa vegetal e animal (GEDAVE). A vacinação contra a febre aftosa de outros animais é proibida.

As equipes da Defesa Agropecuária já estão percorrendo os estabelecimentos que comercializam a vacina para verificar, além do estoque existente, suas condições de armazenamento e temperatura. “Durante a campanha, acontecerá uma fiscalização de campo, de modo amostral, verificando-se a documentação de compra das vacinas, a conservação do produto, o número de animais, a aplicação da vacina e as boas práticas de manejo”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Beleza.

Importante ressaltar que a vacinação é de fundamental importância, pois a febre aftosa é uma doença que pode afetar rapidamente todo o rebanho e trazer perdas econômicas para o produtor como, por exemplo, queda na produtividade e perda de mercados, pois impede a comercialização local e internacional dos animais e seus produtos e subprodutos. “Com a vacinação, é possível garantir a imunidade do rebanho e dificultar a propagação do vírus, e impedir os impactos negativos que a doença causa”, finaliza o secretário.