Família visita paciente internado em UTI da Santa Casa

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Tomaz Teixeira de Souza Neto, de 67 anos, recebeu seu filho, nora e netas durante tratamento, matando a saudade - Foto: Reprodução

Tomaz Teixeira de Souza Neto, de 67 anos, recebeu seu filho, nora e netas durante tratamento, matando a saudade.


O amor é, sem dúvidas, o melhor remédio. É a maior motivação, em busca da recuperação da saúde. É o que nos move. É o que cura. É o que salva. A Santa Casa de Votuporanga tem em seu DNA amor pela missão e faz uso diário da humanização sem moderação nos atendimentos.

Somos do time que busca transformar o dia de alguém e investimos pesado nessa meta. Carinho, afeto, abraço de quem ama. Sentimentos e gestos que mudam qualquer perspectiva, principalmente para quem está internado no Hospital.

Tomaz Teixeira de Souza Neto, de 67 anos, recebeu a visita mais que especial de sua família. Ele, que está internado desde o dia quatro de janeiro na Instituição por problemas cardíacos, pode matar a saudade, nem que seja por apenas 30 minutos.

A iniciativa de reunir a família faz parte das ações da Psicologia em conjunto com o Grupo de Trabalho em Humanização (GTH) e profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral. “Notamos que seu Tomaz estava sentindo a falta de seus familiares. Após a autorização médica, entramos em contato com o filho, que prontamente aceitou o convite. Ele trouxe suas filhas e esposa de Macaubal e ficaram reunidos por aproximadamente 30 minutos”, contou o psicólogo Igor Parise.

Seu Tomaz saiu da UTI e foi para pracinha da Instituição para receber seu filho, Leandro Rodrigues Teixeira, de 41 anos; sua nora Eires Claudia Cristina da Silva, de 36 anos; e suas netas Isabelly da Silva Teixeira, de oito anos e Isadora da Silva Teixeira, de três anos.

Um momento muito especial e celebrado. “Achei muito importante para a recuperação do meu pai, pois fazia tempo que ele não via as netas. Eu, particularmente, fiquei muito feliz em ver o encontro. Uma alegria com mistura de angústia pela situação que ele está. Minha filha Isabelly sentiu muita felicidade e emoção, mas também tristeza em ver o vovô daquele jeito”, contou Leandro.

A visita trouxe esperança para seu Tomaz. “Ele ficou mais motivado em se recuperar, voltar para casa, para nosso convívio e nosso encontro quebrou a rotina e a solidão de estar no Hospital”, complementou.

O psicólogo Igor ressaltou os benefícios dessa “reunião familiar”. “A visita presencial auxilia na diminuição de sintomas emocionais enfrentados pelos familiar e pelo paciente, como ansiedade, saudade, angústia, medo e isolamento. As netas, por serem menores de idade, foram uma exceção, mas trouxeram muita alegria e energia para o vovô”, disse.

Assim, no abraço apertado, no olhar de acalento, no bate-papo em plena pracinha, não há males que resistam ao poder do amor e a força de uma família.