Evento cultural antecipa a Semana da Consciência Negra na Unifev

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Evento cultural antecipa a Semana da Consciência Negra na Unifev - Foto: Reprodução

Apresentação de capoeira reúne alunos, docentes, colaboradores e comunidade.


A Unifev, por meio do Núcleo de Cultura e Artes (NAC), promoveu na última quarta-feira, dia 12 de novembro, uma programação especial intitulada “Arte, memória e resistência”, em alusão à Semana da Consciência Negra. O evento, realizado no Espaço de Convivência Marcelo Picerne, no câmpus Centro, reuniu estudantes, professores, colaboradores e membros da comunidade em um momento de celebração, aprendizado e valorização da cultura afro-brasileira.

A atividade contou com a presença do Grupo Malungadas, vinculado à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, sob a coordenação do mestre Lousado, que conduziu uma vibrante roda de capoeira e um diálogo aberto sobre as origens, os significados e as transformações dessa expressão cultural ao longo do tempo. A capoeira, reconhecida como patrimônio imaterial da humanidade, foi apresentada não apenas como uma arte marcial, mas como símbolo de resistência, ancestralidade e identidade coletiva.

O Grupo Malungadas foi fundado em 2015 e mantém a bandeira da “Associação Desportiva Cultural Grupo Malungadas – Capoeira”, que reúne mestres e contramestres dedicados à preservação e ao ensino da tradição. Entre seus integrantes estão o mestre Lousado, a mestra Lena, o mestre Toninho, e os contramestres André, São, Edvaldo e João Honório. Atualmente, o grupo desenvolve o projeto “Capoeira Desportiva Cultural Para Todos”, que envolve cerca de 80 capoeiristas de diferentes idades e formações, promovendo a inclusão social, o respeito à diversidade e a valorização das raízes afro-brasileiras.

A Semana da Consciência Negra é uma ação de grande relevância no calendário cultural e educativo da Unifev, reafirmando o compromisso da Instituição com a formação cidadã, a diversidade e a inclusão social. Por meio de atividades artísticas, rodas de conversa e manifestações culturais, a iniciativa busca estimular a reflexão sobre a história e a contribuição da população negra para o desenvolvimento do país, reforçando a importância da igualdade racial e do combate ao preconceito.

Para a coordenadora do Núcleo de Cultura e Artes, Profa. Ma. Silvia Brandão Cuenca Stipp, o evento representou um espaço potente de convivência, reconhecimento e diálogo. “O encontro, marcado por música, palmas, canto e movimentos de capoeira, proporcionou um ambiente de partilha e reflexão sobre o papel histórico e contemporâneo da população negra. Foi um momento de valorização das suas contribuições nas artes, na ciência, na educação e na construção da identidade nacional. Iniciativas como essa fortalecem o compromisso da universidade com a diversidade e a inclusão, pilares fundamentais da educação transformadora”, concluiu.