Equipes da Saev Ambiental são capacitadas para prevenir ataques de cães 

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Foto: Assessoria/Reprodução

Adestrador abordou temas comportamentais e preventivos aos ataques de cães; só em dezembro de 2021, dois graves acidentes entre cães e leituristas.


Servidores da Saev Ambiental participaram de uma palestra com o adestrador de cães, Rogério Antônio da Costa Piva, sobre as melhores abordagens ao se depararem com cães soltos nas ruas e até mesmo nas residências, no momento de acessarem o hidrômetro para a realização da medição do consumo de água. As orientações foram realizadas no final da última semana, na sala de reuniões da Autarquia.

A palestra foi organizada pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), e voltada principalmente para as equipes que fazem o corte de água, da “fumaça “(detecção de água de chuva na rede de esgoto) e para os leituristas. 

Para o superintendente da Saev Ambiental, Antônio Alberto Casali, os servidores ficam expostos diariamente a situações de risco, seja nas ruas ou nos imóveis onde os cães ficam soltos e têm livre acesso ao hidrômetro. “Essa capacitação é de primeira importância na rotina de trabalho de nossas equipes que exercem suas funções nas ruas. A prevenção dos ataques de cães é uma das medidas mais viáveis como forma de proteção”. 

Esse é um dos grandes problemas enfrentados no dia a dia das equipes que estão à campo, destaca a técnica em segurança no trabalho da Saev, Josemeire Bertolazo de Oliveira. “Em 2021, em apenas um mês, registramos dois acidentes gravíssimos com mordedura de cães de grande porte. Em um dos casos, o leiturista teve seu rosto atacado por um pitbull. Além da integridade física, é claro, esses incidentes demandaram afastamento da atividade e inclusive, acompanhamento psicológico. É uma situação séria que precisa ser bastante discutida”. 

O adestrador falou da parte comportamental do cão e destacou que a dor e a invasão de seu território são alguns dos principais motivos para o ataque. “Neste momento, apesar da atitude quase automática de fuga, é fundamental manter a calma, e tentar manter-se imóvel, protegendo a cabeça, o pescoço e o abdome. Encará-lo ou lutar causará ainda mais estresse ao animal”. 

Durante a palestra, Piva explicou que há sinais que indicam que o cão irá atacar. “Pelos arrepiados, orelhas em pé, rabo no sentindo horizontal e ereto, e dentes à mostra são os indícios mais comuns de que o animal partirá para o ataque”. 

Além das orientações, o adestrador também instruiu os servidores sobre a correta utilização do dazer para evitar acidentes com os cães. O equipamento emite um som desagradável de alta potência que os cães conseguem ouvir, mas os humanos não. Ajuda a manter cães agressivos e territoriais afastados, sem machuca-los. “O dazer é uma estratégia preventiva aos acidentes envolvendo o ataque dos cães. O ideal é utilizar o aparelho sonoro, e assim, verificar o potencial de agressividade do animal. Na maioria das vezes o dazer garante um resultado bastante satisfatório inibindo o ataque do cão”. 

Intercorrências no acesso à leitura 

O chefe do Departamento Comercial da Saev Ambiental, Gilberto Caetano explica que para fazer a leitura e lançar a cobrança com base no consumo real, a Saev precisa, necessariamente, ter acesso ao medidor, o que tem sido impossibilitada por conta de cães. “Em 2021 contabilizamos aproximadamente 6 mil unidades consumidoras que não oferecem acesso à leitura. Desse montante, 638, foram inviabilizadas devido à cachorro solto, oferecendo risco aos nossos servidores. Quem perde obviamente são os leituristas que se arriscam, assim como os moradores, que deixam de receber a medição mais precisa na fatura”. 

A fim de evitar problemas e facilitar o acesso aos leituristas, a Autarquia orienta que o cavalete e o hidrômetro sejam instalados na caixa de proteção do hidrômetro (CPH) na parte de fora do imóvel, facilitando o acesso à leitura mensal e a manutenção. 

A Saev está à disposição dos consumidores para esclarecer as dúvidas, por meio do (17) 3405-9190 ou pelo 0800-770-1950 (ligação gratuita).