Empresário de Votuporanga acusado de invasão no DF é solto pelo STF 

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Kingo Takahashi durante invasão à Praça dos Três Poderes — Foto: Arquivo Pessoal

Kingo Takahasi participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro; ele terá que usar tornozeleira, não poderá acessar as redes sociais e precisa se apresentar à Justiça semanalmente.


O empresário de Votuporanga/SP, Kingo Takahasi, foi solto pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, sete meses após ter sido preso em Brasília/SP. Ele participou dos atos antidemocráticos que resultaram em invasão e destruição das sedes do Congresso Nacional, Presidência da República e do STF.

No entanto, Kingo terá de cumprir uma série de determinações, como por exemplo: uso de tornozeleira eletrônica, permanecer fora das redes sociais, se apresentar à Justiça uma vez por semana, entre outras medidas.

Nesta segunda-feira (14.ago), Kingo se apresentou à Justiça de Votuporanga para tomar ciência das determinações.

O empresário ficou ‘famoso’ durante os atos de 8 de janeiro, quando entre suas postagens nas redes sociais, afirmou: “Invadimos o Congresso. Isso é melhor que show de rock.” Ele foi preso em flagrante naquele mesmo dia.

Segundo dados do processo no STF, Kingo foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por uma série de crimes, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, crime ao patrimônio da União, entre outros. Em junho, virou réu na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal.

A decisão cita que “não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, pois não presente a possibilidade atual de reiteração do crime e inexistente o risco de interferência na produção probatória”.

O Diário busca contactar a defesa do empresário, porém não conseguiu resposta até o fechamento desta matéria.

*Com informações do Diário da Região/Vinicius Marques