Alertas de que no próximo ano a dengue possa causar mais gravidade dos sinais clínicos foram emitidos pela Secretaria de Estado da Saúde.
A Secretaria da Saúde de Votuporanga/SP tem recebido alertas da Secretaria de Estado da Saúde de que no próximo ano a dengue poderá causar mais gravidade dos sinais clínicos. O assunto volta à tona com força, já que em 2022, o município enfrentou uma epidemia e registrou, até a última quarta-feira (19.out), 9.740 casos; outros 171 estão em investigação.
Votuporanga ainda registrou quatro mortes por dengue, sendo três homens, dois de 75 e um de 59 anos, com comorbidades; e um menino de 3 anos, também com comorbidade, segundo dados da Secretaria da Saúde.
A dengue, que é uma doença cíclica e sazonal, está relacionada diretamente aos índices de chuvas e de temperatura, ou seja, o clima quente e úmido favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. E assim, município que chegou a ter uma média de 30 novos casos diários de dengue, contabilizou 87 em todo o mês de setembro e apenas quatro nos primeiros dezenove dias de outubro. A zona norte de Votuporanga segue concentrando o maior número de casos positivos.
De olho no cenário alarmante, o setor de Vigilância Ambiental reforçou o trabalho de prevenção para este fim de ano, inclusive com o reforço dos agentes comunitários de saúde, que também foram empenhados nessa missão.
Procurada pelo Diário de Votuporanga, a pasta explicou que: “Desde o início deste semestre, ações já começaram a ser realizadas para mobilizar a população no combate ao mosquito Aedes aegypti. As equipes de trabalho ganharam reforço de cerca de 100 agentes comunitários de saúde, que se juntaram aos agentes de combate às endemias para visitar os imóveis, orientar moradores quanto ao recolhimento e eliminação de focos do mosquito.”
