A baixa umidade relativa do ar provoca desconforto, como o ressecamento das mucosas e risco de infecções.
As próximas duas ondas de frio deste inverno já estão com data marcada, segundo os meteorologistas da Climatempo. A primeira deve acontecer por volta do dia 15 de julho e a segunda, no início de agosto. Dessa forma, teremos pelo menos uma semana sem nenhum risco de frio intenso, boa notícia também para os agricultores, que seguem sem ameaças às lavouras em desenvolvimento.
A explicação disso está na posição das correntes de jato que vão deixar tanto as frentes frias, quanto as massas de ar de origem polar, mais posicionadas na altura da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, onde deve fazer mais frio.
“Não quer dizer que não vai fazer frio até lá, mas nada de geada prevista”, afirma Desirée Brandt, da Climatempo.
A estação termina em 22 de setembro às 22h04, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
O inverno é marcado pelo período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste – enquanto as maiores quantidades de chuva concentram-se sobre o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul.
Ainda na Região Sudeste, onde está inserida Votuporanga, as chuvas devem ficar próximas ou ligeiramente abaixo da média. Não está descartada, entretanto, a ocorrência de chuvas próximas ao litoral da região, por causa da passagem de frentes frias.
Já as temperaturas devem ficar acima da média em grande parte da região, mas também não se descarta a possibilidade de queda na temperatura média do ar devido à entrada de massas de ar frio. Pode haver formação de geada em locais mais altos.
Nesta quarta-feira (6.jul), Votuporanga deve continuar sem chuva e os termômetros podem variar entre 16ºC aos 30ºC. A umidade relativa do ar segue com previsão de mínimas preocupantes.
Já para os próximos dias, segundo o Climatempo, a temperatura não deve sofrer grandes alterações, variando entre 14ºC e 33ºC. Destaque da meteorologia, mais uma vez, é para a variação da umidade do ar no período que ficará entre 20% e 65%.
Sem chuva, a umidade do ar despenca e o corpo sofre
No inverno, os termômetros caem, as chuvas desaparecem e seu nariz, olhos e garganta sentem os reflexos do tempo seco. Todos os anos temos que lidar com os problemas trazidos por essa diminuição da umidade do ar. Então, é importante desvendar como ela funciona e saber o que fazer para proteger seu organismo.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Quando a taxa cai para 30% é considerada uma situação de alerta e os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes.
O tempo extremamente seco favorece o agravamento de alergias em crianças, por exemplo. Há, inclusive, risco de confusão de casos alérgicos com a covid-19, o que desafia os médicos no diagnóstico, segundo Marco Aurélio Sáfadi, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Autoridades e especialistas recomendam algumas adaptações na rotina para sofrer menos com os efeitos do tempo seco.
Veja algumas delas:
- É desaconselhado exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h.
- É recomendável umidificar os ambientes utilizando bacias com água, toalhas molhadas ou vaporizadores.
- Usar soro fisiológico para umidificar olhos e narinas.
- A ingestão de líquido é fundamental, sobretudo para crianças e idosos.