Um balanço divulgado pela Defesa Civil do município apontou que mais de 60 árvores caíram ou foram arrancadas pelos fortes ventos que chegaram a 70 km/h. Foi um desastre que há muito tempo não ocorria em Fernandópolis.
Os prejuízos ainda são incalculáveis, principalmente nos bairros mais carentes onde a Prefeitura teve que intervir e socorrer famílias que tiveram casas destelhadas. Foram mais de 10 imóveis que tiveram danos nos telhados, inclusive o 16º Batalhão da Polícia Militar de Fernandópolis chegou a doar parte de telhas para socorrer as vítimas desse caos.
Várias ruas no município foram alagadas, destacando a região do Parque Estorial, considerado o maior problema de alagamento em Fernandópolis. A rua mais atingira foram a Paulo Saravalli e as Santa Adélia e Renato Cesário Borges, consequentemente transformando a Avenida dos Arnaldos em um rio. Neste local um motorista tentou atravessar a enxurrada e o veículo acabou ficando praticamente submerso.
O problema de captação de água nestes locais é um problema crônico que vem se arrastando há décadas e hoje seriam necessários mais de R$ 20 milhões para ressorver o problema. O projeto rasgaria diversas ruas desde o centro da cidade até o córrego Santa Rita, com a implantação de uma tubulação com maior diâmetro.
A Defesa Civil também registrou queda de outdoor, placas de faixadas de lojas e estabelecimentos comerciais, placas de finalização, além de quedas em cima de veículos, causando prejuízos.
Em várias áreas da cidade faltou energia elétrica devido aos danos causados nas redes elétricas. Os casos mais complicados foram na substituição de postes que também caíram ou ficaram inclinados, já que os fios energizados poderiam provocar acidentes. Há registros de que a energia elétrica não havia sido estabelecida em alguns barros após as 22h00, como foi o caso do Santa Filomena.
O município também registrou danos em tampas e bocas de lobo, já que houve entupimento de galerias, o que agravou ainda mais a situação.
O prefeito André Pessuto deve decretar “Estado de Emergência”, já que os prejuízos ainda são incalculáveis. Teria chovido em apenas 45 minutos mais de 70 milímetros. (Região Noroeste)