No geral, a carne bovina teve uma alta no seu preço de 3,15% durante o mês de outubro. Por conta da menor oferta de bois e exportações recordes, os preços acabam registrando o aumento.
O churrasquinho do final de semana ficou mais caro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as carnes ficaram 2,97% mais caras nas últimas semanas – a maior alta desde dezembro de 2020. A explicação está no volume menor de abates no segundo semestre de 2024, e a tendência é que os preços das proteínas continuem subindo.
Em outubro, a inflação dos alimentos em São Paulo foi de 1,34%, a maior taxa mensal deste ano sob o Governo Lula (PT). Os dados, divulgados nesta segunda-feira (4.nov) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), indicam que a média geral do índice foi de 0,8% no período.
O aumento foi impulsionado principalmente pelo preço das carnes, especialmente da carne bovina. No início do mês, o valor do boi gordo subiu significativamente, alcançando R$ 320, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
No geral, a carne bovina teve uma alta no seu preço de 3,15% durante o mês de outubro. Por conta da menor oferta de bois e exportações recordes, os preços acabam registrando o aumento. Durante as primeiras quatro semanas em outubro, as exportações de carne in natura somaram 236 mil toneladas, o que significa, 27% a mais do que o mesmo período em 2023.
Além disso, as exportações de frango in natura também registraram aumento de 13% em relação ao mês de outubro de 2023. As vendas externas de carne suína também tiveram uma alta de 37% no volume e de 57% nas receitas.
O aumento da inflação de alimentos também teve sofreu influência pelo aumento dos preços do café, do óleo de soja e da laranja.
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