Bola de fogo é flagrada cruzando o céu de Votuporanga e região

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Foto: Renato Poltronieri/Bramon.

De acordo com rede de observatório, fenômeno se trata de rocha espacial luminosa que entrou na atmosfera do planeta por volta das 21h35 desta terça-feira (15).

Moradores de várias cidades do noroeste paulista, além de outras localidades do país afirmam ter visto uma bola de fogo cortando o céu na noite desta terça-feira (15).

Os relatos e imagens que inicialmente invadiram as redes sociais foram confirmados pela Bramon (Rede Brasileira de Observação de Meteoros), que afirmou se tratar de uma rocha espacial que entrou na atmosfera da Terra por volta das 21h35.

A bola de fogo foi flagrada por câmeras da Bramon e pôde ser vista em cidades como Votuporanga/SP, Indiaporã/SP, Nhandeara/SP, Cerqueira César/SP, Barretos/SP, Monte Azul Paulista/SP, Piracicaba/SP e até em Telêmaco Borba, no Estado do Paraná.

“Foi visível, pôde ser visto a olho nu e registrado por câmeras. Ocorreu a explosão e eu estava com a minha filha. Quando percebemos, corremos para verificar as estações da Bramon e vimos o registro de um asteroide grande que entrou na atmosfera e provocou um rastro luminoso”, conta Renato Poltronieri, presidente da Bramon.

O astrônomo ainda explicou: “Foi visível, pôde ser visto a olho nu e registrado por câmeras. Ocorreu a explosão e eu estava com a minha filha. Quando percebemos, corremos para verificar as estações da Bramon e vimos o registro de um asteroide grande que entrou na atmosfera e provocou um rastro luminoso”.

Segundo a Bramon, em seu ápice, o meteoro ainda chegou a -7,5 na escala de magnitude, usada na astronomia para medir o brilho dos objetos celestes. O número em si indica que foi bem luminoso, cerca de 12 vezes mais brilhante que o planeta Vênus. Meteoros com essa luminosidade são chamados de “fireball” ou “bola de fogo”.

Renato afirma que não há registros de que a bola de fogo tocou o solo, pois normalmente elas se pulverizam durante a queda e, aproveitou para explicar que o noroeste paulista apresenta registros de meteoritos praticamente todos os dias, mas este caso chamou atenção devido à luminosidade e tamanho da rocha espacial.

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