Tamayo Marukawa disse que veto se dá pelo fato de os imunizantes não serem aprovados no país; COI anunciou na quinta-feira que recebeu ofertas de vacinas da China para os competidores.
Atletas japoneses que participarem das Olimpíadas de Tóquio, entre julho e agosto deste ano, não poderão tomar vacinas oferecidas pela China, pelo simples fato de que elas não foram aprovadas pelo país. A afirmação foi dada nesta sexta-feira (12) pela atual ministra das Olimpíadas, Tamayo Marukawa.
Na quinta-feira, o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, disse que a China ofereceu vacinas a todos os atletas que forem disputar as Olimpíadas de Verão de Tóquio e a de Inverno de Pequim de 2022.
“Acho que será uma decisão para os países onde as vacinas chinesas foram aprovadas. Não estou ciente se alguma empresa chinesa solicitou a aprovação de vacinas chinesas em nosso país”, afirmou, para depois indicar que os competidores japoneses não tomarão vacinas vindas do vizinho asiático.
A ministra reforçou que o comitê organizador das Olimpíadas e as autoridades japonesas estão preparadas para realizar o evento mesmo sem uma vacinação maciça dos participantes.
O COI deixou claro que encorajará todos os participantes a se imunizarem se tiverem a oportunidade.
“Estamos tomando medidas anti-infecciosas abrangentes, incluindo gerenciamento de atividades e testes para que as pessoas possam se sentir seguras em participar dos Jogos de Tóquio, mesmo sem vacinação”, acrescentou a ministra.
Tóquio e três cidades vizinhas estão em estado de emergência desde 7 de janeiro de 2021, repetindo as restrições aplicadas no início da pandemia em 2020. As restrições foram ampliadas na semana passada até 21 de março. Nesta quarta-feira 1316 casos de Covid-19 foram diagnosticados no Japão, sendo 340 deles em Tóquio.
*Com informações do globoesporte