Com a prisão em Campinas/SP nesta quinta-feira (4), PF chegou a 17 suspeitos detidos. Ataque a agências bancárias deixou três mortos na cidade, dois deles eram moradores.
A Polícia Federal prendeu o 17º suspeito de participar do mega-assalto a bancos em Araçatuba/SP, no fim de agosto. A prisão ocorreu durante uma operação na manhã desta quinta-feira (4), em Campinas/SP.
Além da prisão, os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão, um em Campinas e outro em Hortolândia/SP.
A Polícia Federal informou que cumpriu, desde o início das investigações, 56 mandados de buscas e apreensão e prendeu 17 pessoas ligadas ao ataque, que deixou três mortos na cidade.
Grupo morto em MG
A Polícia Federal também apura se o grupo morto em Varginha/MG, suspeito de pertencer a uma quadrilha especializada de ataque a bancos, tinha relação com o mega-assalto em Araçatuba.
A polícia de Minas Gerais confirmou que os 26 homens mortos têm relação com crimes cometidos contra instituições financeiras em Uberaba/MG, Araçatuba e Criciúma/SC. A quadrilha foi interceptada por policiais quando se preparava para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha.
Terror em Araçatuba
Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro de Araçatuba, no início da madrugada do dia 30 de agosto. A ação durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga.
- Grupo de 30 criminosos atacou três agências bancárias. Em duas delas, os bandidos conseguiram levar dinheiro; a terceira teve apenas os vidros atingidos por tiros; o valor não foi informado;
- Veículos foram incendiados para fechar vias e atrapalhar a chegada da polícia;
- Criminosos fizeram moradores e motoristas reféns, sendo que algumas das vítimas foram feitas de “escudo humano”; grupo também usou drone para monitorar a chegada da polícia;
- Três pessoas morreram na cidade, entre elas, um criminoso; outras cinco ficaram feridas, incluindo o jovem que teve os pés amputados;
- Dois suspeitos de participar do crime morreram em outras cidades, sendo um em Sumaré e outro em Piracicaba;
- 16 suspeitos foram presos;
- Ruas do Centro de Araçatuba foram isoladas, pois explosivos foram espalhados pela cidade; Gate apreendeu 98 bombas; trabalho para detonar e desativar levou mais de 30 horas;
- Explosivos deixados por criminosos tinham sensores para ativar explosões; outros eram acionados a distância (mensagem ou ligação).
*Informações/g1