Assaltante atira contra comparsa durante invasão a metalúrgica em Rio Preto 

1141
Funcionários de metalúrgica impediram assalto em Rio Preto — Foto: Câmeras de segurança/Reprodução

“Acidente” aconteceu quando os funcionários do local reagiram ao assalto, na tarde desta quinta-feira (14).


Um assaltante atirou contra o comparsa durante uma invasão da dupla em uma metalúrgica, na tarde desta quinta-feira (14.dez), na Estância Jockey Clube, em São José do Rio Preto/SP. 

Segundo informações do proprietário da empresa, Marcelo Marussi, ele estava chegando no local em uma caminhonete branca, após ter passado no banco para pegar os malotes com dinheiro para pagar os funcionários, quando os criminosos, de 35 e 54 anos, chegaram em uma moto e anunciaram o assalto. 

“Eu estava com a minha mãe quando eles chegaram nos ameaçando. Um deles estava armado com revólver. Nós obedecemos às ordens; quando um funcionário nosso percebeu que era um assalto, ele avançou e pulou em um dos bandidos para salvar a gente. Foi quando todos foram para cima deles”, afirmou. 

Imagens de circuito de segurança mostram o momento da luta corporal entre os assaltantes e os trabalhadores. A mãe da vítima chega a cair no chão, mas ela levanta e também reage. Durante a confusão, a arma do suspeito disparou e atingiu o próprio comparsa dele.   

Ferido, o bandido fugiu a pé, mas foi pego pelos trabalhadores, que foram atrás dele em um veículo. O homem armado ficou contido no estabelecimento até a chegada da Polícia Militar, mas foi linchado pela população. 

De acordo com a polícia, os criminosos serão presos após terem alta do hospital. A Polícia Civil vai investigar o caso. 

Funcionário diz que metalúrgica onde houve briga com ladrões foi assaltada três vezes 

A metalúrgica de Rio Preto onde foi registrada uma briga entre ladrões, dono e funcionários durante uma tentativa de assalto já foi alvo de criminosos por três vezes. 

“Esta é a terceira vez já. Domingo passado, por volta das 10h15, entraram aqui, levaram ferramenta, bebedouro, micro-ondas, máquina de solda, enxada, furadeira. Acho que falta polícia, hoje vieram umas 20 viaturas, mas precisava todos os dias para ter segurança”, conta um dos funcionários da empresa.